terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dilma vai propor a líderes divisão da CPMF com estados e municípios


Presidente discutirá pacote econômico em reuniões com parlamentares. Nesta segunda, governo anunciou a intenção de recriar a CPMF.

A presidente Dilma Rousseff tem uma reuniãocom deputados da base aliada na manhã desta terça-feira (15), um dia após governo anunciar cortes extras de despesas no orçamento do ano que vem e a intenção de retomar a CPMF, conhecida como o imposto do cheque. A presidente precisa do apoio do Congresso para aprovar grande parte das medidas do pacote econômico, esperança do governo para reequilibrar as contas públicas.Também nesta terça, no período da tarde, Dilma deve receber líderes da base no Senado Federal.
De acordo com lideranças governistas ouvidas pelo G1, o foco das reuniões desta terça será a proposta de ressuscitar a CPMF. O imposto que a presidente quer recriar responder por metade dos R$ 64,9 bilhões que o governo pretende arrecadar com o pacote de ajuste e aumento de receitas.
Dilma deverá propor aos parlamentares um aumento na alíquota que será cobrada da CPMF para que areceita seja repartida por estados e municípios. Na proposta do governo apresentada nesta segunda, a alíquota do imposto foi fixada em 0,2% sobre cada operação financeira. Os recursos iriam todos para a União e serviriam para pagar gastos com a Previdência Social.
A expectativa é de que a presidente proponha aos parlamentares um aumento desse percentual para até 0,38%. Neste caso, as receitas que excederem 0,2% poderiam ir para o caixa dos Executivos locais. A proposta já foi adiantada aos governadores em jantar na noite desta segunda (veja vídeo ao lado). Mesmo assim, lideranças da base aliada consideram “difícil” a aprovação da proposta no Congresso Nacional.
Manifesto
Na reunião desta terça, a presidente também receberá das mãos de líderes do PMDB, PCdoB, PP, PSD, PT e PROS um manifesto em defesa do seu mandato. O documento foi elaborado num café da manhã que ocorreu pela manhã, organizado pelo presidente do PT, Rui Falcão, e o líder do governo, na Câmara, José Guimarães (CE).
A intenção dos parlamentares é reforçar a autoridade da presidente Dilma para levar adiante o pacote de ajustes proposto pelo governo.
“Nosso sincero convite às forças políticas responsáveis do Brasil, que não apostam no’ quanto pior melhor’ ou não se omitem diante dos incapazes de apresentar propostas, que deem sua bem-vinda contribuição para que o país se reencontre no caminho do crescimento econômico, da justiça social, as soberania, e do crescente aprofundamento de sua bela e jovem soberania”, diz o manifesto.
Negociações
A repercussão das medidas econômicas no meio político indicam que o Palácio do Planalto terá que se concentrar no diálogo com o Congresso. Na segunda, pouco depois do anúncio do pacote econômico, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse achar "pouco provável" que a CPMF passe no Congresso e que considera "temeroso" o governo contar com isso para o sucesso do ajuste fiscal.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o Congresso vai "melhorar" as medidas enviadas pelo governo.
Além das reuniões de Dilma com os líderes da Câmara e do Senado, estão previstos também encontros com Cunha e Renan para viabilizar as propostas.
Cortes e novos tributos
As medidas anunciadas nesta segunda pelo governo são uma tentativa de cobrir o rombo no orçamento, que inicialmente foi enviado no fim de agosto para o Congresso com uma previsão de déficit de R$ 30 bilhões. Dilma chegou a dizer, há duas semanas, que o governo tinha cortado tudo que dava para cortar.
O governo voltou atrás depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do país.
Dilma e ministros do governo passaram o último fim de semana em reuniões para discutir de onde sairiam os cortes e a sugestão de novas receitas. Em entrevista coletiva nesta segunda, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) anunciaram um bloqueio adicional de gastos no orçamento de 2016 no valor de R$ 26 bilhões e uma nova rodada de alta de tributos, com a proposta de retorno da CPMF.
O governo informou ainda que diminuirá o benefício a ser concedido no próximo ano para os exportadores de produtos manufaturados. A alíquota do Reintegra, programa que "devolve" aos empresários uma parte do valor exportado em produtos manufaturados por meio de créditos do PIS e Cofins, que seria de 1% em 2016, será de apenas 0,1%. O benefício, portanto, foi praticamente eliminado no ano que vem. Com isso, o governo vai arrecadar R$ 2 bilhões a mais.
Também cairá o benefício dado à indústria química (por meio do PIS/Cofins), que renderá mais R$ 800 milhões ao governo.
O ministro anunciou ainda a criação de um imposto sobre “ganho de capital progressivo”, que será cobrado sobre aumentos de receita das pessoas físicas. Esse tributo vai afetar, por exemplo, os recursos gerados com a venda de um imóvel. Atualmente, há uma cobrança de 15% sobre o valor da venda da propriedade. Agora, o percentual será maior, conforme o volume de recursos gerados com a operação. O impacto estimado com o tributo é de R$ 1,8 bilhão.

G1

Partidos da base assinam manifesto em defesa de Dilma

Partidos da base assinam manifesto em defesa de Dilma
 PMDB, PCdoB, PP, PSD e PROS assinaram hoje (15), durante café da manhã na Câmara dos Deputados, um manifesto em defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff. O documento será entregue pessoalmente a Dilma na reunião que ocorre nesta manhã no Palácio do Planalto com líderes da base aliada.

Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) disse que a presidenta está “100% forte no cargo” e criticou movimentos da oposição que, desde o início do segundo mandato, vêm buscando fundamentos para abertura de um processo de impedimento do governo. Há cinco dias, quatro partidos de oposição lançaram um manifesto virtual a favor da saída de Dilma. “Tenho a percepção de que eleição se disputa até as 17h do dia do pleito, após isso tem que se respeitar o resultado das urnas, pode se fazer oposição e críticas, mas tem que respeitar o mandato.”

O deputado ainda afirmou que a tramitação, no Congresso, das últimas medidas anunciadas pelo Planalto, incluindo a possibilidade de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), não será simples. Ele classificou as propostas de “tema espinhoso”, mas disse que o Legislativo não pode abrir mão de discutir uma solução para a situação econômica do país. “As medidas são no intuito de reorganizar as finanças públicas e fazer com que o país volte a crescer. A economia, neste momento, estagnou-se e é preciso esse movimento para que retome sua trajetória de crescimento.”

Democracia

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que é fundador e presidente nacional do PSD, também defendeu os anúncios. “Neste momento, o governo fez o que tinha que fazer: cortar o máximo possível e criar receitas que nos permitam o equilíbrio e superávit em 2016”, afirmou. Kassab destacou que um momento de dificuldade não pode tirar a legitimidade dos votos que elegeram Dilma. “Não podemos macular o fortalecimento e a imagem da nossa democracia com ações que não estejam compatíveis com a legalidade, com o funcionamento das instituições que é hoje o grande patrimônio que a sociedade tem.”

O presidente do PT, Rui Falcão, que também participou do café da manhã, comparou o documento a um ato de defesa da democracia, mas garantiu que não é um movimento para impedir a ação da oposição no Congresso. “[A oposição] tem direito de fazer o que quiser, mas aqui vamos nos manifestar também para mostrar para sociedade brasileira que não é por que alguém acha que o governo não vai bem que tem o direito de retirar o mandato à força.”


Oposição

Há cinco dias, quatro partidos de oposição – PSDB, PPS, DEM e Solidariedade – lançaram um movimento para pedir o impeachment de Dilma. Por meio de um site, o grupo reúne assinaturas para a petição virtual em defesa do afastamento da petista do Planalto. A oposição usou, como base do discurso, um pedido de abertura de processo contra Dilma apresentado pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores.



Agência Brasil

sábado, 5 de setembro de 2015

Dilma recebe documento da Câmara de Campina pedindo urgência na conclusão da transposição. Veja a íntegra do documento

Durante a visita da presidente Dilma Rousseff em Campina Grande, que teve como objetivo entregar 1.948 casas do Programa Minha Casa, o vereador presidente da Câmara de Vereadores, Pimentel Filho (PRS), representando os 23 vereadores que compõem a Casa de Félix Araújo, entregou nas mãos da presidente um documento, em nome da população campinense, alertando para a grave situação hídrica que corremos, com o baixo índice de água no Açude de Boqueirão.
 
O documento também tem um apelo para que o Governo Federal acelere o ritmo das obras da transposição de águas do Rio São Francisco, e que sejam assegurados os recursos federais para a conclusão das obras que estão sendo executadas em Campina Grande, em parceria com o Governo Federal, a exemplo da duplicação da Avenida Argemiro de Figueiredo, a construção de mais de 4 mil casas no Complexo Multimodal Aloisio Campos, além das obras dos Canais de Bodocongó e Santa Rosa, dentre outras – Dirp/Câmara.

O documento foi entregue pelo presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Pimentel Filho (PROS) à presidente da República, Dilma Rousseff (PT)
 
Veja agora a integra do documento:
 
Campina Grande, 04 de setembro de 2015.
 
EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DILMA VANA ROUSSEFF.
 
No clamor dos versos do poeta Patativa do Assaré, a esperança do povo campinense traduzida neste manifesto, subscrito por todos os VEREADORES desta cidade, legítimos representantes do anseio popular, suplicando que o governo federal socorra nossa Campina Grande…
 
“Sem chuva na terra
Descamba Janeiro,
Depois fevereiro
E o mesmo verão
Meu Deus, meu Deus
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: “isso é castigo
não chove mais não”
Ai, ai, ai, ai
 
Apela pra Março
Que é o mês preferido
Do santo querido
Senhor São José
Meu Deus, meu Deus
Mas nada de chuva
Tá tudo sem jeito
Lhe foge do peito
O resto da fé
Ai, ai, ai, ai.”
 
 
 
Considerando que a Paraíba sofre duramente os efeitos da maior estiagem dos últimos 100 anos, a da falta histórica de políticas de convivência com a seca, pois estamos encravados na região do semiárido, atualmente enfrentando uma tragédia anunciada e alertada por estudiosos e cientistas, como é o caso do pesquisadorJaniro Costa Rêgo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o qual, há anos, vem alertando os governos e as autoridades de que a falta de controle, entre a demanda e a oferta de água, provocaria o colapso do açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, no Agreste paraibano; o que inviabilizaria, economicamente, o município de Campina Grande, o qual é um reconhecido e destacado polo de Educação, de Comércio, de Indústria, de Tecnologia e de Medicina, sem falarmos dos agravos para a região polarizada por Campina, que ultrapassa os 50 municípios, ou seja, são mais de um milhão de habitantes na iminência do colapso total do abastecimento de água potável;
 
Considerando que o Açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão-PB, foi construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca e possui uma capacidade de 411 milhões de metros cúbicos de água, estando atualmente com apenas 16,3% de seu volume, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba;
 
Considerando o fato de que a Crise Hídrica é também uma crise estadual, ou seja, com o iminente colapso do Açude Epitácio Pessoa, não temos onde buscar água no próprio território paraibano, pois, atualmente, a Paraíba conta com apenas 21% das reservas hídricas do Estado e como o período chuvoso chegou ao fim, não há expectativa de recarga dos reservatórios até o fim deste ano;
 
Considerando que, apesar da gravidade dos números apresentados, não há qualquer gerenciamento sobre as águas que restam no Açude Epitácio Pessoa, cerca de 67 milhões de metros cúbicos de água;
 
Considerando que Vossa Excelência anunciou no dia 02 de abril de 2013, em plena reunião da SUDENE, na cidade de Fortaleza-CE, a criação de uma Força Nacional de Emergência Contra a Seca, além de um observatório, os quais seriam coordenados pelo Ministério da Integração Nacional e teria, como primeira missão, fazer um diagnóstico do abastecimento de água na região afetada pela seca;
 
Considerando que, no último mês de maio, estivemos em Brasília, oportunidade em que fomos recebidos no Ministério da Integração Nacional pelo Secretário de Infraestrutura Hídrica, Dr. Osvaldo Garcia, e pelo Secretário Executivo, Dr. Carlos Vieira, enquanto que no Ministério das Cidades fomos recebidos pelo próprio ministro Gilberto Kassab, aos quais entregamos uma pauta sobre as demandas coletivas de Campina Grande, especialmente, sobre a CRISE HÍDRICA E O NÃO CONTINGENCIAMENTO DOS RECURSOS PARA A CONCLUSÃO DAS OBRAS DO GOVERNO FEDERAL EM NOSSA CIDADE, entretanto, até a presente data não recebemos qualquer resposta por parte das referidas autoridades.
 
Diante do exposto,
 
REITERAMOS E CONTINUAMOS CLAMANDO:
 
    Pelo urgente gerenciamento das águas que ainda restam no Açude Epitácio Pessoa, inclusive, com o emprego das Forças Armadas ou com policiais para coibir o furto de água e a irrigação predatória;
    Pela celeridade das obras da INTEGRAÇÃO DE BACIAS DO RIO SÃO FRANCISCO, inclusive, com a adoção do regime intensivo de trabalho em três turnos;
    Pela realização de estudos técnicos para identificar a viabilidade de estender o ramal do SISTEMA ADUTOR DO PAJEÚ, que beneficiará a cidade de São José dos Cordeiros-PB, o qual poderia ser estendido até o Açude Epitácio Pessoa – Boqueirão-PB, pois, ambas as cidades estão na mesma região e próximas uma da outra;
    Pela urgente elaboração de PLANOS DE CONTINGENCIAMENTO por parte das três esferas de governo;
    Pelo não contingenciamento de recursos para as ações governamentais de enfrentamento dos efeitos da SECA, especialmente, os recursos da OPERAÇÃO CARRO-PIPA, os recursos para perfuração de poços e os recursos para subsidiar a compra de ração animal.
 
ALÉM DISSO, SUPLICAMOS no sentido de que obras importantes como a edificação do Conjunto Residencial Aluízio Campos, com previsão da construção de 4.100 (Quatro mil e cem unidades residenciais) e a duplicação da Av. Argemiro de Figueiredo, importante obra para a mobilidade urbana do município, não sofram qualquer contingenciamento de recursos.
 
Confiamos em DEUS e na boa vontade da nossa governante maior,
 
Respeitosamente,
 
SUBSCREVEM A NOTA
 
 
 
Mesa Diretora
 
Antônio Alves Pimentel Filho
(Presidente da Câmara)
 
Orlandino Farias
(1º Vice Presidente)
 
Marinaldo Cardoso
(2º vice-presidente)
 
Murilo Galdino
(1º secretário)
 
Ivan Batista
(2º secretário).
 
VEREADORES
 
Alexandre do Sindicato (PROS)
Anderson Maia (PSB)
Aragão Junior (PSDB)
Aldo Cabral (PC do B)
Alcindor Villarim (PMN)
Cicero do Nascimento (PTN)
Galego do Leite (PMN)
Ivonete Ludgério (PSB)
João Dantas (PSD)
Prof. Miguel Rodrigues (PPS)
Pastor Josemar (PRB)
Rodolfo Rodrigues (PR)
Napoleão Maracajá (PC do B)
Nelson Gomes (PRP)
Olimpio Oliveira (PMDB)
Rodrigo Ramos (SDD)
Saulo Noronha (DEM)
Vaninho Aragão (DEM)
 
Campina Grande/PB em 04 de Setembro de 2015
 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Romero corta até na Saúde para economizar R$ 1,1 mi, mas mantém 3 mil sem concurso

Romero corta até na Saúde para economizar R$ 1,1 mi, mas mantém 3 mil sem concurso
 O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) anunciou na manhã desta terça-feira (01) uma série de medidas para tentar conter os gastos públicos na Prefeitura de Campina Grande. Porém, onde mais se gasta o prefeito campinense não mexeu, que é na quantidade de servidores comissionados e/ou contratados “por excecional interesse público”.


Segundo matéria enviada para a imprensa pela Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura campinense, na entrevista coletiva que Romero concedeu no Palácio do Bispo, ele detalhou os cortes de despesas anunciados e, dentre esses cortes está a “redução de 20% da gratificação de produtividade (GIT) do setor de saúde” – o que, fatalmente, vai gerar uma grande insatisfação entre os servidores da Saúde.


O objetivo dos cortes é muito claro, segundo a Codecom: manter os comissionados. “De acordo com Romero, todo este esforço é no sentido de que sejam evitadas demissões de prestadores de serviços ou ocupantes de cargos comissionados”, diz trecho da matéria.


Sagres – O gasto com servidores sem concurso na Prefeitura de Campina Grande chega, por mês, a R$ 3,7 milhões, conforme dados disponibilizados no Sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE-PB. No mês de maio, que é o último mês de 2015 cujos dados estão disponibilizados, a Prefeitura de Campina Grande apresenta em sua folha de pagamento 2.952 servidores comissionados e/ou contratados por excepcional interesse público, gerando um custo de, exatos, R$ 3.733.538,60.


Ou seja: a economia anunciada pela prefeitura com todos os cortes, de R$ 1,1 milhão, não chega à terça parte do que a máquina gasta por mês com os comissionados, que é R$ 3,7 milhões. Se a prefeitura queria mesmo economizar, poderia começar reduzindo a absurda quantidade de servidores comissionados, que é o maior ‘calo’ da administração municipal, não cortando gratificações na saúde, insumos ou até mesmo o próprio salário do prefeito e de seu vice.

O sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba - TCE-PB mostra que a Prefeitura de Campina Grande mantém cerca de 3 mil servidores comissionados e/ou contratados por excepcional interesse público.


Versão da asssessoria. A matéria divulgada pela assessoria da PMCG, disse que o prefeito anunciou, na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, no salão nobre do Palácio do Bispo, uma série de medidas preventivas e de contenção de despesas para tornar possível a convivência da administração municipal com o quadro de crise econômica que assola todo o país e reflete diretamente nos municípios brasileiros.


As medidas vão vigorar até o próximo mês de dezembro. Ele esperar gerar uma economia para os cofres municipais da ordem de R$ 1 milhão 100 mil. O anúncio foi acompanhado por secretários e vereadores. Para dar exemplo sobre a política de austeridade a ser adotada nos próximos meses, Romero anunciou, entre outras medidas, a redução do próprio salário e do vice-prefeito, Ronaldo Cunha Lima Filho, em 40%.


Antes de anunciar as medidas, o prefeito destacou os principais aspectos ou consequências da crise econômica nacional, como a queda de receitas, retorno da inflação, perda de capacidade de consumo da população e outros efeitos. "Em Campina Grande, por conta deste quadro, sofremos com a redução do FPM e do ICMS, sendo que, em relação a este último, só no mês de agosto a queda foi de 17%. Com isso, a cidade perdeu, naquele mês, em termos de ICMS, cerca de R$ 1 milhão 890 mil", afirmou.


Quanto às medidas de corte, o prefeito anunciou, além da diminuição do próprio salário, a redução de 20% nas gratificações dos secretários e ocupantes de cargos comissionados; redução de 20% em despesas e insumos; proibição de contratação de novos prestadores de serviços; redução de 20% da gratificação de produtividade (GIT) do setor de saúde e corte de 20% das despesas com combustíveis, excetuando-se, neste caso, setores essenciais como saúde, limpeza pública e transporte escolar.


O prefeito Romero Rodrigues ainda determinou a proibição da concessão de diárias para quem tenha de cumprir atividades profissionais no interior do Estado, redução de 50% em passagens aéreas, além de estabelecer a implantação de horário corrido na PMCG, ficando as atividades restritas ao período das 12h às 18h, com exceção para os serviços essenciais, a exemplo de saúde e educação.


Foi estabelecida, também, a suspensão da locação de carros para secretários e a suspensão do pagamento de horas extras, excetuando-se, por exemplo, o pagamento de para quem dirige ambulâncias destinadas a levar pacientes a outros Estados. Haverá, igualmente, a redução de 50% nas despesas com telefones.


Redação

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

PMCG é campeã estadual na perda de recursos federais, diz ABM

PMCG é campeã estadual na perda de recursos federais, diz ABM
 Dados recentes da Associação Brasileira de Municípios (ABM) - entidade que desde 2011 participa de um grupo de trabalho na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência, sobre convênios entre municípios e a União -, aponta que de 30% a 40% dos projetos apresentados por prefeituras ao governo federal são rejeitados por falta de qualidade técnica. Na Paraíba a prefeitura que mais perde recursos já assegurados pelo Governo Federal é a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB).


De acordo com a SRI, mais da metade dos municípios com até 20 mil habitantes - que equivalem a 70% das cidades - precisa recorrer a contadores terceirizados na hora de preparar projetos. Apesar de Campina deter de uma população superior aos 400 mil habitantes a prefeitura lidera no Estado a perca de recursos por falta de qualificação nas propostas apresentadas e não respeito aos prazos regimentais.


Em todo o país, o volume de recursos parados nas contas de municípios e estados se aproxima de R$2 bilhões, conforme balanço divulgado no mês de maio pela ministra Tereza Campello. Sem gastar o dinheiro repassado pelo governo federal, o município de Campina Grande apresenta o maior volume de recursos parados: são mais de R$3,7 milhões. Em João Pessoa, o montante supera a casa dos R$2,4 milhões. Ou seja, apesar de Campina deter 6,8% da sua população em nível de extrema pobreza a prefeitura perdeu R$3.712.698,03 de recursos que iriam diretamente para a assistência social aos que mais necessitam. Redação

DANÇA DAS CADEIRAS: presidente da Câmara de Campina Grande e mais 3 vereadores confirmam saída do PROS

DANÇA DAS CADEIRAS: presidente da Câmara de Campina Grande e mais 3 vereadores confirmam saída do PROS
  
 A bancada do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) na Câmara Municipal de Campina Grande, vai se desfazer de vez.

O presidente da CMCG, vereador Pimentel Filho confirmou que vai deixar o PROS juntamente com os demais vereadores da legenda. Ele disse que não vem sentindo interesse do partido pelos vereadores.

– É um partido que não nos dá garantias e segurança. Parece que tem acordo com outras pessoas – declarou Pimentel.

Ele confirmou que os outros três parlamentares do PROS em Campina Grande também manifestaram a intenção de abandonar a legenda.

– Vai ser uma decisão conjunta. Recebemos convites de vários partidos e estamos conversando – disse o vereador.

Além de Pimentel, são filiados ao PROS em Campina os vereadores Ivan Batista, Cícero Buchada e Alexandre do Sindicato (este último preside o diretório municipal do partido).

No ano passado, Pimentel Filho e Ivan Batista deixaram o PMDB, Alexandre do Sindicato deixou o PTC e Cícero Buchada o PTN. Todos se filiaram no partido do ex deputado Major Fábio, e agora estão abandoando a legenda em bloco.


Redação

Gestão de Romero Rodrigues é campeã estadual na perda de recursos federais, diz ABM

Gestão de Romero Rodrigues é campeã estadual na perda de recursos federais, diz ABM

 Dados recentes da Associação Brasileira de Municípios (ABM) - entidade que desde 2011 participa de um grupo de trabalho na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência, sobre convênios entre municípios e a União -, aponta que de 30% a 40% dos projetos apresentados por prefeituras ao governo federal são rejeitados por falta de qualidade técnica. Na Paraíba a prefeitura que mais perde recursos já assegurados pelo Governo Federal é a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB).


De acordo com a SRI, mais da metade dos municípios com até 20 mil habitantes - que equivalem a 70% das cidades - precisa recorrer a contadores terceirizados na hora de preparar projetos. Apesar de Campina deter de uma população superior aos 400 mil habitantes a prefeitura lidera no Estado a perca de recursos por falta de qualificação nas propostas apresentadas e não respeito aos prazos regimentais.


Em todo o país, o volume de recursos parados nas contas de municípios e estados se aproxima de R$2 bilhões, conforme balanço divulgado no mês de maio pela ministra Tereza Campello. Sem gastar o dinheiro repassado pelo governo federal, o município de Campina Grande apresenta o maior volume de recursos parados: são mais de R$3,7 milhões. Em João Pessoa, o montante supera a casa dos R$2,4 milhões. Ou seja, apesar de Campina deter 6,8% da sua população em nível de extrema pobreza a prefeitura perdeu R$3.712.698,03 de recursos que iriam diretamente para a assistência social aos que mais necessitam. Redação