Confira 10 áreas promissoras para quem gosta de exatas

 Toda a área relacionada a petróleo promete estar aquecida no mercado nos próximos anos. O ramo de tecnologia de prospecção, principalmente, é bastante valorizado.

Esse profissional pode trabalhar tanto em laboratório quanto diretamente na extração. Nesse caso, o trabalho em plataformas exige cargas horárias bastante distintas. “É uma dinâmica de vida diferente”, diz Roberto Coltro, gerente da área de engenharia da consultoria de recursos humanos Hays.

Formação: Engenharia de Petróleo e Mecânica.

A área de desenvolvimento de software permite atuações diversas, tanto relacionadas ao computador quanto dirigidas a outros eletrônicos. Mesmo carros, smart TVs e aviões, por exemplo, possuem softwares embarcados.

Por se tratar uma área em constante mudança, essa carreira exige alguém apaixonado por tecnologia e que a vivem diariamente.

Formação: Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Engenharia de Computação e Mecatrônica.

Além da produção de softwares, o desenvolvimento de hardwares é uma área em expansão. “A grande parte tecnológica nunca foi feita no Brasil”, comenta Roberto. “Mas cada ano que passa, tem acontecido mais desenvolvimentos locais. Essas tecnologias estão vindo para cá.”

Formação: Engenharia Elétrica, Eletrônica e Mecatrônica.

A energia eólica já começa a se consolidar mais no Brasil e muito se comenta sobre as possibilidades de outras fontes renováveis. “Hoje a energia solar não tem viabilidade econômica como a eólica não tinha há alguns anos. Mas isso é uma questão de desenvolvimento de tecnologia”, afirma Roberto.

O agrônomo, ou o engenheiro agronômico, é responsável por aumentar a produtividade de cultivos no planeta, com a implantação de transgênicos, por exemplo. “É uma área que certamente vai ser importante para a humanidade”, acredita o gerente.

Esse profissional trabalha normalmente em uma produção rural, normalmente em fazendas. Por isso, pessoas habituadas ao interior têm maior facilidade de adaptação.

Formação: Agronomia, Engenharia Agronômica.

Esse tipo de engenharia atrai mais aquelas pessoas preocupadas com o meio ambiente.

Formação: Engenharia Elétrica, Engenharia de Energias e especializações na área.

O engenheiro de alimentos desenvolve alimentos que sejam melhores à saúde com maior produtividade. “Cada vez mais o planeta pede produtos mais saudáveis”, diz Roberto.

Esse profissional costuma trabalhar em empresas grandes voltadas para o consumo – como sucos, biscoitos, etc. O ambiente de trabalho é mais laboratorial.

Formação: Engenharia de Alimentos.

A água é um recurso essencial para a sobrevivência dos seres humanos. Saber como melhor administrar o seu consumo, portanto, é um conhecimento que se tornará indispensável.

No Brasil, ainda são poucas as graduações específicas na área de engenharia hídrica. Segundo o gerente, no entanto, é uma área com forte desenvolvimento fora do país e crescente aqui.

Formação: Engenharia Hídrica, Ambiental, e especializações na área.

O engenheiro ambiental é o profissional responsável por criar processos mais sustentáveis. Ele trabalha com diversas áreas do meio ambiente, como poluição do ar ou água, por exemplo.

Considerada uma das áreas mais humanizadas da engenharia, essa profissão atrai profissionais interessados pela causa ambiental.

Formação: Engenharia Ambiental e especializações na área.

O Brasil tem tido uma forte demanda por infraestrutura e o bom profissional da área de engenharia civil, bastante requisitado, está em falta no mercado.

Trabalhar com obras de grande porte, como hidrelétricas, estradas e ferrovias, por exemplo, é uma aposta promissora para aquelas pessoas que ficam curiosas a respeito de como as coisas foram construídas.

Formação: Engenharia Civil.

A presença maior de multinacionais no Brasil e a abertura de novas minas valorizam os profissionais especializados na área. São eles os responsáveis por desde a pesquisa e extração até o aproveitamento de recursos minerais.

Roberto alerta, no entanto, para o fato de ser uma carreira que exige permanecer em locais distantes dos grandes centros – muitas vezes em vilas construídas para a exploração das minas.

Formação: Engenharia de Minas.




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