segunda-feira, 13 de abril de 2015

Prefeitura de Campina não paga aterro,
lixo não é coletado e creches ficam desabastecidas
 
 
 

Dois graves problemas assolam a Prefeitura de Campina Grande. A falta de pagamento do aterro sanitário, motivo pelo qual os carros coletores não puderam fazer a coleta de lixo na cidade no final de semana e pela manhã desta segunda-feira, 13. Além disso, depois da paralisação dos servidores de apoio, deflagrada desde a semana passada, as creches de campinenses estão atravessando outro problema e muito mais grave. É que o poder municipal não está pagando os fornecedores que abastecem as creches, deixando centenas de crianças sem a merenda escolar.
 
Foi visível a sujeira em toda a cidade na manhã desta segunda. Funcionários do Departamento de Limpeza Pública informaram que não foi possível ter acesso ao aterro sanitário de Puxinanã, justamente porque a Prefeitura não havia feito o pagamento à empresa que administra o local.
 
Somente depois das 13hs, isso após negociação com a empresa que cuida do aterro, é que o lixo pôde ser coletado na cidade, mas existe ameaça do fechamento ocorrer nesta terça-feira, 14, caso as dívidas não sejam quitadas.
 
NAS CRECHES –
 
O caso das creches é ainda mais sério. Os funcionários de apoio pararam desde a semana passada. Eles querem aumento da produtividade, melhorias de condições de trabalhos e outros benefícios, prometidos desde o ano passado pelo Prefeito Romero Rodrigues (PSDB) e ainda não cumpridos. E para piorar ainda mais a situação, os fornecedores de creches estão sem receber o que lhes é devido e cortaram o fornecimento de gêneros alimentícios às creches, que são mais de 25 em Campina.
 

É o caso da creche do bairro do Araxá, que possui cerca de 150 crianças matriculadas e neste dia 12, não havia praticamente mais nada na cozinha. Uma funcionária informou à reportagem que o atendimento às crianças deve ser suspenso a partir desta terça-feira, 14.
 
Todas as creches da cidade estão vivendo o mesmo drama. Paralisação, algumas parcialmente, de servidor e a falta de gêneros alimentícios para atender as crianças. Sem a merenda escolar, essas unidades ficam inviabilizadas quanto ao funcionamento diário.

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