segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Chefe de gabinete e líder de Romero dizem que Ricardo não tem obras em Campina e defendem nome de Cássio

Chefe de gabinete e líder de Romero dizem que Ricardo não tem obras em Campina e defendem nome de Cássio
 Embora oficialmente, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), não tenha manifestado de forma pública o rompimento da aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB), o clima entre tucanos e socialistas já é de hostilidade.

Dois dos principais vereadores tucanos de Campina Grande, já começaram a bater no governo girassol, deixando transparecer que o racha é uma realidade e que Cunha Lima vai mesmo para a disputa. O vereador licenciado e chefe de gabinete de Campina Grande, Tovar Correia Lima (PSDB), disse em tom de críticas, que o governo do estado não tem obras estruturantes na cidade e que as que existem são da prefeitura municipal.

Tovar também defendeu a volta do senador Cássio Cunha Lima ao Palácio da Redenção, sob a argumentação de que Campina Grande precisa de uma maior atenção. Ele comentou ainda a posição do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) e do deputado estadual licenciado e chefe de governo Adriano Galdino (PSB), que apesar de estarem politicamente ligados à família Cunha Lima há cerca de 30 anos, declararam apoio irrestrito a Ricardo. “Precisamos clamar por mais obras para Campina, pois o Governo do Estado não está correspondendo as nossas expectativas. Acredito que a posição deAdriano e Rômulo não são definitivas e que caso haja o rompimento vão ficar com Cássio, pois é uma amizade de 30 anos”, afirmou Tovar.

Sobre a possível aproximação de Cássio com os irmãos Vital e Veneziano, o secretário-chefe revelou que não há clima na cidade para convivência harmônica entre os dois grupos políticos. “O PMDB é um partido muito forte em todo o Estado, mas acredito que essa união é muito complicada, pois são grupos que se enfrentaram nas últimas eleições em Campina”disse.

Vice líder do governo na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador Bruno Cunha Lima (PSDB), foi o primeiro a fazer críticas ao governo na área de segurança pública. Ele tomou como mote, o crescimento da violência na cidade, que motivou o prefeito Romero Rodrigues a criar o Conselho de Segurança presidido pelo vice-prefeito Ronaldo Filho.

Bruno alegou que a sociedade campinense estava sendo vítima de uma “absurda falta de segurança”. Bruno Cunha Lima jogou no meio-fio que o “campinense convive com o caos no tocante a segurança pública”. Ele é preferido de Cássio para a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições do próximo ano.

De acordo com ele, cobrar segurança pública do Governo do Estado, é o mesmo que “chover no molhado”, e que a situação chegou a um ponto insuportável.“Eu sei que é redundante, voltar para falar do assunto violência. Mas, a cidade chegou num ponto que não pode mais suportar, o nosso direito de ir e vir está cerceado, quem está assumindo a postura de comandante da segurança pública de Campina Grande, é a milícia o poder estatal está rendido.” disse o vereador. PBAgora

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