terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Estado atrasa pagamento do Programa do Leite



Último pagamento ocorreu em novembro de 2013

 
 
O deputado Carlos Batinga (PSC) voltou a cobrar, nesta segunda-feira (03), providências urgentes do Governo do Estado para o programa do Leite, coordenado na Paraíba pela Fundação de Ação Comunitária (FAC). Segundo o deputado, o pagamento aos pequenos produtores rurais, fornecedores do programa, está atrasado há 75 dias, desde a segunda quinzena de novembro.
“O pagamento está atrasado desde a segunda quinzena de novembro e os pequenos produtores não tem a menor capacidade de esperar. Nos últimos dias tenho recebido ligações e contatos dos pequenos produtores desesperados com a situação”, afirmou.
Batinga também voltou a criticar o Governo pela “má condução do programa”. Segundo ele, “os problemas enfrentados pelo Programa do Leite no Estado são frutos não só da seca que atingiu o semiárido nordestino com maior intensidade nos últimos dois anos, mas também pelo descaso e a crise de gestão do Governo”.

O deputado acrescenta que a crise atingiu também os laticínios, ligados às cooperativas dos pequenos produtores. “Chegamos a ter no Estado, no último governo de Cássio e Maranhão, 32 laticínios e atualmente este número resume-se a apenas 10, que operam em dificuldade por conta dos atrasos do pagamento por parte do governo”, lamentou.

Batinga ressaltou que é difícil se pensar num estudo de plano bem elaborado e numa gestão eficiente, bem estruturada, num órgão como a FAC, que coordenada o programa, e teve nos três anos do atual governo cinco presidentes: Denise Oliveira, Vital Costa (interino), Ramalho Leite, Lau Siqueira e o policial civil, Flávio Emiliano Moreira (atual presidente).

Ração Animal

Outro problema levantado pelo deputado foi à distribuição de ração animal pela Empasa para os pequeno produtores rurais. Segundo ele, a quantidade distribuída é insuficiente, tanto que as cooperativas há três meses não recebem as cotas cadastradas e aprovadas pelo governo. “Para agravar a situação, a distribuição do milho, com preço subsidiado pelo Governo Federal, não ocorre desde dezembro”, afirmou.

“Volto a dizer que o Governo do Estado precisa instalar gabinetes de gestão de crise no interior, mas precisamente nas regiões do Cariri, Curimatau e Sertão, para chegar mais próximo da população e conseguir encaminhar com agilidade os pleitos dos pequenos produtores, que não podem esperar meses e meses para resolver simples ações do Estado”, acrescentou.
Da Redação (com Assessoria)
WSCOM Online

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