segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ney faz desabafo sobre caso das sanguessugas, não descarta disputar 2014 e lamenta desinteresse da PB

Ney faz desabafo sobre caso das sanguessugas, não descarta disputar 2014 e lamenta desinteresse da PB

Apto para disputar qualquer cargo nas eleições estaduais de 2014, o ex-senador Ney Suassuna, do PSL, não garantiu, mas também não descartou a possibilidade de estar no páreo no pleito deste ano.

Em entrevista a uma emissora de rádio nesta segunda-feira (07), Ney, que conseguiu provar sua inocência no famoso caso conhecido como máfia das ambulâncias, mas precisamente, a máfia das sanguessugas, disse que foi vítima de um golpe, uma armadilha plantada pelos seus próprios aliados, mas que agora consegue andar de cabeça erguida. Ele anunciou que irá lançar um livro intitulado 173 dias de injustiça, onde relata a saga de que foi vítima. 

“É possível que eu seja candidato nas eleições deste ano. Parte de mim diz que sim, outra parte diz que não, tenho família, um filho pequeno, mas sempre gostei de trabalhar pela Paraíba, não acho que meu tempo no Senado não foi profícuo, foi profícuo sim, valeu sim”, asseverou.

Ney lembrou que enquanto parlamentar relatou projetos e presidiu Comissões no Senado que fizeram e até hoje fazem a diferença na história brasileira, porém, a Paraíba não deu muito importância, já que prioriza as picuinhas e miudezas da política em vez de destacar as obras e projetos tidos como estruturantes.

“Eu fui relator nas três comissões da questão das células troncas, quando ninguém queria ser, bati de frente com evangélicos e católicos protestando diuturnamente na porta da minha casa. Se hoje existem os genéricos, quem relatou e lutou também fui eu, mas aqui na Paraíba ninguém presta atenção nisso, porque isso não é tema para o nosso Estado, tema para cá é geralmente a demissão de alguém, uma perseguição a um funcionário, mas eu como parlamentar me orgulho da minha trajetória sim, tive, por exemplo, a honra de colaborar com os transgênicos e digo, se hoje o Brasil têm transgênicos foi graças a minha luta e digo mais. Com certeza, para o meu Estado consegui todos os recursos imagináveis e inimagináveis”, falou.

PSL - Um trampolim

O ex-senador, que teve como única sigla na sua trajetória o PMDB, disse que se filiou ao PSL de Tião Gomes como uma espécie de plano B, para estar apto para disputar algum cargo nas eleições deste ano.

“Estou no PSL, mas não estou pensando em política, é um partido pequenininho, sem peso, que me filiei apenas para, se der na telha de ser candidato eu ter um partido”, disse.

Ney ainda disse que se sentiu expulso do PMDB pelo ex-governador José Maranhão e por isso migrou para um partido menor.




PB Agora

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