segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Governo muda estratégia para
convencer jovem a usar camisinha

Campanha de combate à doença vai ter foco em pessoas com menos de 30 anos
Do R7, com Agência Brasil


Alexandre PadilhaElza Fiúza/ABr
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante evento sobre HIV realizado hoje
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Na campanha de luta contra a Aids deste ano, que deve começar no próximo dia 1º, o governo federal vai mudar a estratégia para tentar sensibilizar o público jovem a respeito da doença. Indicadores do governo apontam que esse público não tem evitado a doença como se espera, com queda no uso de camisinha, por exemplo.

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O foco da campanha de 2011, que deve ser mantida pelo governo até o Carnaval de 2012, serão os jovens - mulheres de 13 a 29 anos e homens de 15 a 24 anos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (21) que são necessárias “novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”.
– Apesar de as pesquisas indicarem que 95% das pessoas têm consciência que a camisinha é a melhor maneira de se prevenir a Aids e outras DSTs [doenças sexualmente transmissíveis], temos notado também redução no uso do preservativo.
Por isso, haverá uma “mudança de estratégia” na campanha deste ano, em relação à do ano passado.
– Temos uma geração que não foi sensibilizada como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a Aids. Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos.
As redes sociais, como Twitter e o Facebook, também serão usadas no combate à doença.
– A partir de pesquisas e conversas com entidades decidimos que, além de continuarmos fazendo campanhas nacionais para atingir o conjunto da sociedade, é fundamental como estratégia a missão de abordar alguns setores específicos. Há dois ou três anos atrás as mídias sociais não tinham o papel que têm hoje entre os jovens.
Para o governo, os desafios brasileiros para conter o HIV incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Hoje, 250 mil brasileiros vivem com o vírus, mas não sabem disso.
 

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