quarta-feira, 26 de junho de 2013

Retirada das câmeras de monitoramento do centro de Campina para o Parque do Povo fragiliza segurança na área central

Um fato curioso tem chamado a atenção dos moradores de Campina Grande, sobretudo os que circulam diariamente pelas ruas centrais da cidade: vários pontos que eram monitorados pela Central Integrada de Monitoramento – CIM não estão mais sendo vigiados pelas câmeras porque elas, simplesmente, sumiram.
 
A denúncia, inicialmente, foi feita por um ouvinte da Rádio Correio FM, depois em outras emissoras e, em pouco tempo, o assunto ganhou as redes sociais. Segundo foi informado à Rádio Correio, a retirada de algumas das câmeras da área central da cidade foi necessária, para que elas fossem instaladas no parque do Povo, durante o período de São João.
 
 
O fato desagradou, principalmente, os comerciantes instalados no centro da cidade. Instalada há praticamente três anos em Campina Grande, a Central Integrada de Monitoramento já contribuiu na solução de diversos crimes na área central de Campina Grande.
 
 
Com a retirada das câmeras, o monitoramento do centro da cidade, sobretudo no período noturno, fica seriamente prejudicado. Esse sistema de monitoramento eletrônico foi possível graças à iniciativa da Prefeitura Municipal, na gestão passada, que atendeu a reivindicações, de forma parceira, da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
 
A Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (CIM) vinha contando com 44 câmeras instaladas em 11 pontos estratégicos do centro, com 03 câmeras fixas e 01 móvel em cada ponto. As câmeras vinham dando proteção à população nas seguintes áreas: Praça João Rique, Praça da Bandeira e Praça Alfredo Dantas, além das ruas Rui Barbosa, Floriano Peixoto, Venâncio Neiva, Cardoso Vieira, Maciel Pinheiro e Sete de Setembro. O serviço também atendia o Terminal de Passageiros.
 
 
O investimento à época foi de quase R$ 400 mil em recursos próprios do município. O sistema já ajudou a solucionar homicídios como o dos três homens que espancaram um travesti até a morte na Rua João Pessoa. Os agressores deram chutes, socos e mais de 30 facadas em Daniel Oliveira, que tinha 24 anos e morreu no meio da rua.
 
 
Outro crime solucionado com a ajuda das câmeras de monitoramento foi a morte do professor Valderi Carneiro dos Santos, de 44 anos. Neste caso, dois adolescentes foram identificados pelo sistema. As fotos que estão sendo postadas nas redes sociais mostram locais que, antes, eram monitorados, mas que agora estão sem as câmeras por perto, a exemplo do Terminal de Passageiros do Sistema Integrado.
 
Do Blog Carlos Magno, com colaboração de Emanoel Tadeu

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