quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

José Maranhão cotado para assumir a CCJ no Senado, e Raimundo Lira a Comissão de Infraestrutura

José Maranhão cotado para assumir a CCJ no Senado, e Raimundo Lira a Comissão de Infraestrutura

 Os dois senadores peemedebistas da Paraíba,  José Maranhão e Raimundo Lira, são os mais cotados para assumirem duas das mais importantes comissões do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Infraestrutura (CI), respectivamente. As informações foram reveladas pelo portal IG na sua coluna política Poder Online, desta quinta-feira (26). A CCJ foi presidida por Vital do Rêgo, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCE).

Conforme afirma a reportágem do IG, "se a disputa interna no PMDB pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça do Senado parece acirrada, com os senadores Edison Lobão (MA), José Maranhão (PB) e Garibaldi Alves (RN) no páreo, outras comissões esquentam o clima nos bastidores.Maranhão já presidiu a Comissão Mista do Orçamento, enquanto que Lira comandou a Comissão de Assuntos Econômicos.

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), tem evitado falar sobre essas disputas na pela presidência das três comissões as quais seu partido terá direito na Casa: Constituição e Justiça, Infraestrutura e Assuntos Sociais.

Na Infraestrutura, o nome mais cotado para assumir o comando é o paraibano Raimundo Lira, que assumiu a vaga de senador com a ida de Vital do Rego para o Tribunal de Contas da União. A CAS, por sua vez, poderia ficar como prêmio de consolo para quem perder a presidência da CCJ. O martelo final, porém, só deve ser batido na próxima semana e a ordem, até lá, é evitar publicitar a disputa e demonstrar qualquer sinal de desunião na bancada. Em entrevista ontem a uma emissora de João Pessoa, Raimundo Lira afirmou que só pretende integrar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).


Ontem os líderes partidários se reuniram com o presidente da Casa, Renan Calheiros, para informar os nomes que vão assumir o comando das comissões. O acordo foi costurado pelo líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), e concluído, depois de semanas de negociações, na madrugada da quarta-feira (25).


Em entrevista à Agência Senado, o parlamentar ressaltou que a definição se deu de forma pacífica, com respeito à proporcionalidade das legendas.As presidências das comissões permanentes são divididas entre os partidos com base no tamanho de cada bancada, em respeito ao princípio da proporcionalidade. Atualmente são 15 as legendas com representação no Senado e a bancada mais numerosa é a do PMDB, seguida de PT e PSDB.

A divisão entre o número total de senadores (81) e o número de comissões (11) produz um quociente. Dividindo-se o tamanho de cada bancada pelo quociente, chega-se ao número de presidências a que cada partido tem direito. A partir daí, o partido mais bem representado escolhe a comissão que quer presidir; depois é a vez da segunda maior legenda; e assim por diante. PBAgora com IG

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