quarta-feira, 28 de março de 2012

As "obras" de Ricardo em Campina

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Fiquei pasmo quando ouvi (no guia governamental) a voz de Biliu de Campina tentando dar vida (sic) às ‘obras de Ricardo Coutinho’ em Campina Grande.
Tentei identificar uma obra real do Governador em Campina, mas foi em vão.
Ele cita o Hospital de Trauma (que não foi ação da sua gestão, mas das administrações José Maranhão e Cássio Cunha Lima); depois relaciona – a Central de Polícia- o Restaurante Popular, o Hospital de Trauma e a Adutora São José. A Escola estadual da Prata, que existe há muitas décadas, é citada como obra da atual gestão.
E tem mais. Na falta de imagens, o Governo ainda mostra a calçada do Açude Velho, que está sendo restaurada pelo Governo Veneziano e o Viaduto, aquele mesmo que custou R$ 30 milhões e que foi edificado na era Cássio à frente do Palácio da Redenção.
Antes que seja traído pela memória, importante dizer que a Central de Polícia foi iniciada e concluída na gestão Maranhão. A adutora é obra conjunta das gestões Cássio e Zé.
Já ia me esquecendo do Restaurante da Avenida Floriano Peixoto, construída na administração sabe de quem mesmo? De José Maranhão.
O mais hilário foi ouvir Biliu Campina cantar trecho da célebre música interpretada por Jackson do Pandeiro “Alô, Alô minha Campina Grande, que te viu e quem te ver não te conhece mais, Campina Grande tá bonita, tá mudada e cheia de cartaz”.
A escolha da música foi mesmo proposital, já que é usada pela administração do Cabeludo Vené há muitos anos na entrega de obras.
Uma coisa é certa. O Governo Ricardo pode até ludibriar certa parcela da população que não assimila muito o que é verdade ou mentira numa propaganda institucional, mas cai no ridículo perante grande parte da sociedade esclarecida e nos segmentos universitário e político.
Quem quer dinheiro?
Se você tem um blog e está querendo aquilatar facilmente R$ 2 mil por mês, os interessados devem procurar o Governo do Estado. Soube que o Governo Ricardo não está nem aí se o site tem ou não acesso ou credibilidade. A ordem é gastar, como quem gasta papel higiênico em banheiro público.

Josué Cardoso

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