segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fim da greve dos bancários depende de reuniões

Fim da greve dos bancários depende de 
reuniões
Os bancários e as principais instituições financeiras conseguiram chegar a um acordo de reajuste salarial de 9% na sexta-feira (14) e a greve pode terminar amanhã (18). A proposta será analisada hoje em assembleias.

A greve atinge nesta segunda-feira o 21º dia de paralisação, que já é a maior desde 2004, quando durou 30 dias. Neste ano, o movimento teve forte adesão nos centros administrativos dos bancos.

AUMENTO REAL

Durante a negociação, ambos os lados cederam, mas conseguiram garantir um reajuste salarial de mais de 1% acima da inflação, diferentemente dos trabalhadores dos Correios, que terminaram a greve, por ordem da Justiça, quase sem aumento real.

Será o oitavo ano em que os bancários terão aumento real. Inicialmente, os bancários pediam ganho real de 5%, índice que os bancos consideraram 'impraticável'.

Se aprovado, o aumento vale a partir de setembro. O piso para os bancários que exercem função de caixa passa para R$ 1.900, no caso de jornadas de seis horas. Para a função de escriturário, o piso passa para R$ 1.400.

O acordo prevê ainda aumento da PPR (Participação dos Lucros e Resultados) adicional de R$ 1.100 para R$ 1.400 e do teto da parcela adicional de R$ 2.400 para R$ 2.800.

A greve atinge nesta segunda-feira o 21º dia de paralisação, que já é a maior desde 2004, quando durou 30 dias. Neste ano, o movimento teve forte adesão nos centros administrativos dos bancos.

Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo (ligado à CUT), a greve parou pelo menos 35 mil dos 170 mil bancários da região.


Folha

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