Rosas entrega cargo na PMJP e Coriolano diz que Agra prejudicou Estelizabel
Anuncio foi feito durante congresso do partido convocado de forma urgente
O presidente estadual do Partido Socialista
Brasileiro (PSB), Edvaldo Rosas, convocou entrevista coletiva na manhã
desta quarta-feira (25), na sede do diretório municipal do partido, para
anunciar a sua renuncia ao cargo de assessor especial da Prefeitura
Municipal de João Pessoa (PMJP). Em justificativa, o dirigente alegou
que a decisão era pessoal, e que servia para proteger os filiados dos
últimos atos administrativos implantados pelo prefeito Luciano Agra.
A carta renuncia de Edvaldo Rosas foi protocolada no gabinete do prefeito às 9h40. Em trecho do documento, ele deixa claro que a atitude surgiu como forma de demonstrar a sua indignação com relação às recentes reformas administrativas implantada na gestão municipal.
De forma clara, Edvaldo Rosas afirma que a medida visa combater a uma possível perseguição imposta aos militantes do PSB na gestão municipal. Ele alegou o esvaziamento de militantes históricos do partido, que segundo ele, foram demitidos da PMJP sem motivo, e sem nenhuma comunicação oficial. Entre os citados foram Coriolano Coutinho, Ronaldo Barbosa, Laura Farias e Rubem Freire.
“Na condição de presidente do PSB, não posso continuar assistindo inerte as iniciativas tomadas por vossa excelência (Luciano Agra), no que resolveu alcunhar de reforma administrativa, esvaziando a participação do PSB no Governo do Município de João Pessoa, e na mesma medida esvaziando a participação de militantes históricos do socialismo na construção do projeto político que governa a Paraíba e a Capital dos paraibanos”, diz trecho da carta encaminhada por Edvaldo Rosas.
Edvaldo Rosas disse ainda que a atitude não significava um rompimento político com o prefeito Luciano Agra. “Isso não significava um rompimento, pois, quem está esticando a corda é o lado de lá, e nós estamos sendo vitimas desse processo, perseguidos nesse processo”, disse. “A escolha do vice-prefeito Luciano Agra (em 2008) foi porque ele tinha critérios, ele tinha lealdade e confiança, e esperamos que ele cumpra esses critérios”, disparou.
Coriolano Coutinho
Em contato com a imprensa logo após a coletiva, o irmão do governador Ricardo Coutinho e ex-presidente da Emlur no Governo Agra, Coriolano Coutinho, acompanhou o discurso do companheiro Edvaldo Rosas. Segundo ele, a postura do prefeito Luciano Agra de retirar militantes do PSB da gestão municipal prejudica a pré-candidatura da ex-secretária de Planejamento da PMJP, Estelizabel Bezerra.
“É lógico que prejudica, Luciano é um companheiro, tem a sua representatividade, e tem o seu espaço político e quem disser o contrário é um tolo. Agora isso não significa que a gente (O PSB) vá se acabrunhar ou ficar esmorecido num processo nesse sentido”, comentou.
Coriolano ainda disse de forma clara que a reforma administrativa do prefeito prejudicou o PSB e acabou beneficiando o PPS, que tem o jornalista e ex-secretário de Estado da Comunicação, Nonato Bandeira, como pré-candidato.
“Eu percebo claramente, o prefeito tem Nonato numa cota de amizade, mas, sem nenhuma sobra de dúvida, ele (Agra) beneficiou o PPS, e prejudicou o PSB. Não é que tenha beneficiado A ou B diretamente, é que a mudança por si só, prejudicou na realidade o PSB”, concluiu.
Sandra Marrocos
O racha, que até então era tratado como especulação, ficou evidente com as declarações da vice-presidente do partido em João Pessoa, vereadora Sandra Marrocos e no anuncio de Rosas. Marrocos detonou a secretária de Saúde de João Pessoa, Roseana Meira e ainda criticou a postura do prefeito Luciano Agra.
“É a pessoa mais desagregadora que já conheci”. Foi assim, que Sandra classificou Roseana Meira, antes de criticar a postura do prefeito nos últimos dias, principalmente com relação a reforma administrativa realizada por ele na semana passada.
Marcos Wéric com Ângelo MedeirosA carta renuncia de Edvaldo Rosas foi protocolada no gabinete do prefeito às 9h40. Em trecho do documento, ele deixa claro que a atitude surgiu como forma de demonstrar a sua indignação com relação às recentes reformas administrativas implantada na gestão municipal.
De forma clara, Edvaldo Rosas afirma que a medida visa combater a uma possível perseguição imposta aos militantes do PSB na gestão municipal. Ele alegou o esvaziamento de militantes históricos do partido, que segundo ele, foram demitidos da PMJP sem motivo, e sem nenhuma comunicação oficial. Entre os citados foram Coriolano Coutinho, Ronaldo Barbosa, Laura Farias e Rubem Freire.
“Na condição de presidente do PSB, não posso continuar assistindo inerte as iniciativas tomadas por vossa excelência (Luciano Agra), no que resolveu alcunhar de reforma administrativa, esvaziando a participação do PSB no Governo do Município de João Pessoa, e na mesma medida esvaziando a participação de militantes históricos do socialismo na construção do projeto político que governa a Paraíba e a Capital dos paraibanos”, diz trecho da carta encaminhada por Edvaldo Rosas.
Edvaldo Rosas disse ainda que a atitude não significava um rompimento político com o prefeito Luciano Agra. “Isso não significava um rompimento, pois, quem está esticando a corda é o lado de lá, e nós estamos sendo vitimas desse processo, perseguidos nesse processo”, disse. “A escolha do vice-prefeito Luciano Agra (em 2008) foi porque ele tinha critérios, ele tinha lealdade e confiança, e esperamos que ele cumpra esses critérios”, disparou.
Coriolano Coutinho
Em contato com a imprensa logo após a coletiva, o irmão do governador Ricardo Coutinho e ex-presidente da Emlur no Governo Agra, Coriolano Coutinho, acompanhou o discurso do companheiro Edvaldo Rosas. Segundo ele, a postura do prefeito Luciano Agra de retirar militantes do PSB da gestão municipal prejudica a pré-candidatura da ex-secretária de Planejamento da PMJP, Estelizabel Bezerra.
“É lógico que prejudica, Luciano é um companheiro, tem a sua representatividade, e tem o seu espaço político e quem disser o contrário é um tolo. Agora isso não significa que a gente (O PSB) vá se acabrunhar ou ficar esmorecido num processo nesse sentido”, comentou.
Coriolano ainda disse de forma clara que a reforma administrativa do prefeito prejudicou o PSB e acabou beneficiando o PPS, que tem o jornalista e ex-secretário de Estado da Comunicação, Nonato Bandeira, como pré-candidato.
“Eu percebo claramente, o prefeito tem Nonato numa cota de amizade, mas, sem nenhuma sobra de dúvida, ele (Agra) beneficiou o PPS, e prejudicou o PSB. Não é que tenha beneficiado A ou B diretamente, é que a mudança por si só, prejudicou na realidade o PSB”, concluiu.
Sandra Marrocos
O racha, que até então era tratado como especulação, ficou evidente com as declarações da vice-presidente do partido em João Pessoa, vereadora Sandra Marrocos e no anuncio de Rosas. Marrocos detonou a secretária de Saúde de João Pessoa, Roseana Meira e ainda criticou a postura do prefeito Luciano Agra.
“É a pessoa mais desagregadora que já conheci”. Foi assim, que Sandra classificou Roseana Meira, antes de criticar a postura do prefeito nos últimos dias, principalmente com relação a reforma administrativa realizada por ele na semana passada.
WSCOM Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário