quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

“Governo faz muita propaganda para pouco resultado”, lamenta Major Fábio



Deputado questionou o fato dos reformados e pensionistas terem ficado fora do aumento das gratificações tão divulgado aumento salarial.

Para o deputado federal Major Fábio (DEM-PB) na prática será de apenas 5% o reajuste anunciado pelo governo da Paraíba para os policias, e ainda parcelado em duas vezes. Ele também questionou o fato dos reformados e pensionistas terem ficado fora do aumento das gratificações tão divulgado aumento salarial.
O parlamentar explicou que o reajuste de 5% será parcelado em duas vezes, sendo 3% agora e os outros 2% em junho. De acordo com ele o restante será pago a título de gratificação apenas para os profissionais da ativa, que não poderão ser incorporados à aposentadoria. Os pensionistas e reformados não serão comtemplados com o reajuste das gratificações. “Nós estamos retroagindo com relação aos aposentados e pensionistas. Qual foi o reajuste dos aposentados?”, questionou o Major.
Ele informou que a manobra do governo em lançar apenas 5% no vencimento - parcelado em duas vezes - e o restante como gratificação é um grande equívoco com consequências gravíssimas para a carreira dos profissionais de segurança. “Quando o policial se aposentar, ou em caso de invalidez, ele não vai levar a gratificação, ou seja, atualmente a perda é de quase 50% do salário. Isso é uma falta de respeito com esses homens e mulheres que todos os dias arriscam suas vidas”, lamentou.
Segundo ele, o governo faz muita propaganda para pouco resultado. “Na verdade é muita maquiagem e poucos números, ou muitos cálculos e pouco resultado?”, e prosseguiu. “Trabalhadores em segurança pública da Paraíba esperam o tão prometido PCCR com aumentos dignos para ativos e inativos”, disparou.
O deputado federal tornou a cobrar as promessas de campanha do então candidato Ricardo Coutinho (PSB), que prometeu estancar a onda de insegurança que assombra a Paraíba nos primeiros seis meses com melhores condições de trabalho, equipamentos e salários dignos.
-A memória dos trabalhadores não é curta, ainda mais com a internet onde podemos assistir quantas vezes quisermos as promessas de campanha. É difícil tentar tapar o sol com a peneira, finalizou.
Assessoria

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