terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Veneziano na Correio FM faz Fabiano recuar e diz que não sofreu depressão
 
 
O ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, entrevistado hoje (28) pela equipe do Correio Debate da 98.1, passou ao largo de todas as perguntas polêmicas - atraso de salário de servidores, falta de coleta de lixo, cheques da PMCG sem fundos, “buraco” nas contas do IPSEM, etc. – com a elegância verbal que lhe é peculiar.
Escorregadio feito quiabo em panela de feijão verde o cabeludo campinense mostrou, com maestria, como não é lá tão difícil se sair das chamadas perguntas ‘de gaveta’ e das nem tanto.
Com o palavreado rebuscado de sempre, trocando lixo por “resíduos sólidos”, cheques “sem fundos” por documento “sem provisão”, Veneziano literalmente tomou a cena dos irrequietos Fabiano Gomes, Milton Figueiredo Júnior (um ex-auxiliar) e Wellington Farias, que nada de mais conseguiram arrancar da sua boca.
Mostrando-se recuado, Fabiano Gomes, diretor de jornalismo da emissora e apresentador do programa, antes mesmo de iniciar a entrevista já mandava recados para interlocutores que o estariam provocando pelas redes sociais. “Quem come corda é cacimbão”, repetiu exaustivamente ao longo do programa, inclusive em resposta ao seu colega de bancada Wellington Farias, que o provocara a ser mais incisivo com o ex-prefeito campinense.
Instigado por Fabiano Gomes a comentar sobre a tristeza que supostamente havia o acometido após deixar a prefeitura, Veneziano em tom de reprovação negou que tenha ficado deprimido.
“Eu tô com cara de quem está deprimido? Tenho algum traço de depressão?”, questionou sem ser contrariado pelos apresentadores.
Veneziano sustentou que não teve nenhum “abatimento”, mas não negou ter sentido “nostalgia” ao deixar a Prefeitura após oito anos de mandato.
“Eu ia dormir, invariavelmente, às madrugadas. Quem se acostumou estar às 6h da manhã ligando para vários companheiros querendo saber informações daquilo que iria trabalhar e almoçava uma refeição ou duas por dia, a mudança é drástica com a perda dos contatos”, afirmou Veneziano, repetindo que não teria ficado deprimido.
“Deprimir; abaixar a cabeça? Nós estamos vivendo outro projeto. Sinto falta sim, do contato, das inaugurações, do que discutíamos. Agora estar acabrunhado, abatido, penso que estão me vendo diferente do que dizem os boatos que percorrem a seara política”, afirmou.
Sobre as declarações de Cassiano Pereira, de que sua equipe na administração era formada por uma gang, sob comando do ex-secretário Alex Azevedo, Veneziano disse que o caso não teve a menor repercussão e creditou a ocorrência à “forte emoção” que teria tomado conta do ex-vereador pelas derrotas da mãe (Tatiana Medeiros) e a sua própria, em busca da reeleição não alcançada. “Não conversei com ele, mas acho que a forte emoção o fez dizer o que não cabia”, explicou.

Fonte: Da Redação \ A Palavra Online
 
 


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