segunda-feira, 19 de maio de 2014

                                             
      
                        

 

Marcos Marinho chama de "amancebo" a aliança do PMN com o PSDB



“A adesão do PMN ao projeto político do senador Cássio é uma contradição que, a mim que sou filiado à legenda, envergonha”, pontuou hoje o jornalista e ex-vereador Marcos Marinho ao reprovar o anúncio de aliança formatado pelos dirigentes Lídia Moura e Bala Barbosa com o tucanato paraibano.
Marcos disse que se manteve no PMN após as eleições de 2002 exatamente por acreditar nas palavras de Lídia e Bala, apesar das ácidas criticas sobre eles levadas à mídia pela grande maioria de filiados, inclusive os três vereadores eleitos pela legenda em Campina Grande.
“Sou amigo de Bala desde quando ele andava com Aluizio Campos em Brasília e defendia a boa política, censurava aberta e corajosamente o coronelismo que impera ainda hoje no Nordeste, e agora chega essa lamentável surpresa quando vejo-o abraçar Cássio e áulicos, desdizendo de uma só vez toda a sua história de bravura pela ética e pela decência na vida político-partidária do País”, justificou MM.
O mais grave, entretanto, segundo Marcos Marinho, é que a aliança anunciada pela direção do PMN na Paraíba não consultou os interesses da maioria dos filiados, levando-o a crer que na verdade “não se trata de um casamento com boas intenções, mas um amancebo eivado daqueles esdrúxulos segredos que a alcova esconde do povo”.

Para o jornalista, a celebração de alianças partidárias é um fato normal na vida democrática, e até necessária em certas ocasiões, desde que “feitas à luz do dia e não no escuro das madrugadas, onde as suspeitas das cavilosidades ganham guarida e toques de verdades”.
Para Marcos Marinho, o projeto de Governo do senador Cássio é natimorto, por esbarrar na legalidade e ferir os princípios jurídicos do País. “Ele é ficha suja, cassado duas vezes por atos ímprobos e a sua experiência no Governo da Paraíba deixou marcas de sujeira e de vergonha que a história jamais apagará”, lembrou.

“Quero crer em um equívoco de Lídia e de Bala, mas ainda temos tempo para corrigir esse desastre”, concluiu Marcos Marinho num apelo aos dirigentes do seu partido para que revejam o ato que ele classifica ainda de “espúrio e solitário”.

Tião Lucena

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