Nonato critica Governo e diz que não existe grande obra estruturante
Em entrevista à Rádio Arapuan FM, Nonato criticou várias áreas do governo
O vice-prefeito de João Pessoa e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, criticou hoje em entrevista à Rádio Arapuan FM a falta de compromisso do Governo do Estado com a saúde pública. Ele citou como contraponto o Hospital Ortotrauma, em Mangabeira, que é gerido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e realiza mais atendimentos ambulatoriais e cirurgias do que o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, segundo dados do Datasus, mesmo com recursos financeiros três vezes menor. “O Ortotrauma investe R$ 4,5 milhões por mês enquanto o Trauma, terceirizado pelo Estado, gasta a quantia absurda de R$ 12 milhões”, exemplificou.
Outro dado do descaso na saúde pública citado pelo vice-prefeito foi em relação ao fechamento de leitos em João Pessoa nos hospitais 13 de Maio e Monte Sinai transferidos para o antigo Prontocor. “Ou seja, o governo deu com uma mão e tirou com a outra. E ainda deu calote nessas duas casas de saúde, deixando uma dívida significativa, conforme nos relatou o vereador Marco Antonio (PPS)”.
Nonato lembrou também das promessas não cumpridas do governador Ricardo Coutinho em relação à saúde. “Ele anunciou que faria 23 UPAS e pergunto: quantas ele fez? Anunciou também que nenhuma criança deixaria de nascer em seus municípios com a construção de uma rede de maternidades regionais. Não fez nenhuma. O Centro de Oncologia de Patos não se concretizou e o Hospital Metropolitano de Santa Rita vive de ordens de serviço”. O presidente estadual do PPS lamentou o fato do atual governo entrar no último ano de sua gestão sem conseguir pensar, planejar, licitar, gerir e entregar uma grande obra sequer, algo estruturante. “Nem as reformas de obras feitas em gestões anteriores o governo consegue concluir. Estão perdidos. Agora mesmo ele assina nova ordem de serviço do Viaduto do Geisel, enquanto o viaduto de Mangabeira só tem duas placas gigantes. É o governo das ordens sem serviço e das placas sem obras. É a gestão do quase. Quando terminou a obra no Almeidão, quase começou o Trevo de Mangabeira...”, destacou.
Da Redação com Assessoria
WSCOM Online
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