domingo, 28 de dezembro de 2014

Brasil é destaque internacional no combate à fome
 
Agência Brasil
Relatório divulgado neste ano pela FAO revela que a redução da fome no Brasil foi de 54,3% nas últimas duas décadas.

Os dados apresentam uma redução de brasileiros subnutridos de 15% para 6,9% da população nesse período.

Esse progresso permitiu ao País ser incluído na lista de nações que alcançaram, antecipadamente, a meta dos Objetivos do Milênio da ONU de reduzir pela metade o número de pessoas com fome até 2015.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que houve aumento dos domicílios que receberam alimentos em quantidade e qualidade suficiente entre 2004 e 2009.

E o número de lares com algum grau de insegurança alimentar caiu de 34,9% para 30,2% nesse mesmo intervalo de cinco anos.

O aumento do poder de aquisição de alimentos pelas famílias brasileiras é outro indicador positivo. Pesquisa realizada neste ano pela Universidade de São Paulo (USP) – com base na Pesquisa de Orçamento Familiar de 55,9 mil brasileiros – concluiu que o impacto do Bolsa Família em domicílios de baixa renda promoveu maior gasto per capita com alimentação e maior disponibilidade de alimentos in natura.

Reconhecimento

A FAO atribui o progresso brasileiro a um conjunto de fatores: priorização das políticas de proteção social, como o Bolsa Família; ações do Plano Brasil Sem Miséria; inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal; criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o fortalecimento da agricultura familiar, entre outros fatores.

Nos últimos 10 anos, o Brasil conseguiu retirar 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

Além disso, o Brasil também se destaca por incluir a sociedade civil no processo de construção de políticas públicas voltadas à segurança alimentar.

Um ponto positivo, nesse sentido, é a composição do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), formado por dois terços de representantes da sociedade civil e por um terço de representantes do governo.
Fonte: Portal Brasil

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