Vereador Orlandino Farias exerce 8º mandato na CMCG e revela segredo de longevidade
Orlandino é natural da cidade de Soledade, mas construiu residência em Campina Grande, desde a sua juventude, no antigo distrito de Boa Vista, emancipado há 18 anos. Aqui ele formou família com dona Terezinha Leite de Farias, com quem tem quatro filhos. Quando chegou em Campina Grande, há 58 anos,
Orlandino trabalhou como agricultor, dono de bar e mascate, vendendo roupas e miudezas no lombo de um jumento nas localidades do Compartimento da Borborema, construindo por onde passou amizade e simpatia. No entanto, a vida política de Orlandino foi iniciada mesmo no começo dos anos 70, após muito esforço e trabalho como vendedor ambulante, montando um animal, ter comprado um Jeep. Como na época a escassez de ambulância era grande, na região de Campina Grande, Orlandino passou a ser solicitado para conduzir pessoas doentes e parturientes, no seu carro, para hospitais e maternidades, principalmente durante à noite. Ele prestava o atendimento sem nenhuma desmotivação e, na maioria das vezes, sem cobrar nada, apesar do cansaço com as viagens diárias, como mascate. Por este motivo recebeu do povo o apelido de “socorrista”.
Observando as qualidades de Orlandino Farias, o político Orlando Almeida, pai do atual secretário de Agricultura do Município, Guilherme Almeida, na época, o convidou para ingressar na política partidária. Depois de rejeitar a proposta por várias vezes, o ambulante e “socorrista” resolveu, no ano de 1976, aceitar o desafio. Na sua primeira disputa alcançou a condição de primeiro suplente, no cargo de vereador. Quando queria desistir, por conta do resultado nas urnas, novamente foi incentivado por Orlando Almeida e no ano de 1982 se elegeu vereador pela primeira vez com 1.307 votos.
Posteriormente, foi reconduzido, seguidamente, mais cinco vezes à CMCG: no ano de 1988 com 1.062 votos, em 1992 com 1.685, em 1996 com 2.488, em 2000 com 2.788 e 2004 com 2.976 sufrágios. Na penúltima eleição para vereador, Orlandino Farias não conseguiu entrar no número de vagas, ficando na segunda suplência, apesar de ter conseguido a maior votação da sua história: 3.207 votos.
Fora da vereança, Orlandino voltou a vender seus queijos até ser convocado pelo então prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para assumir o cargo de secretário de Agricultura da cidade. Em 2011, após deixar a titularidade na Secretaria de Agricultura, Orlandino foi convocado pela Câmara Municipal a assumir a vereança, após uma vacância no legislativo, somando assim sua sétima legislatura.
Em seguida, apesar dos seus 72 anos, Orlandino enfrentou mais uma disputa eleitoral e foi eleito para o oitavo mandato, das 16 legislaturas da Casa de Félix Araújo. “Eu preciso continuar trabalhando pelo povo, principalmente os mais carentes. O maior patrimônio que consegui na vida política foi os amigos que encontrei e as pessoas que ajudei. Eu quero morrer com essa riqueza”, afirmou.
PBAgora com assessoria
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