terça-feira, 16 de julho de 2013

Postura de Benjamin o faz virar a ‘ovelha negra’ do seu partido

Postura de Benjamin o faz virar a ‘ovelha negra’ do seu partido
Espírito de equipe nunca foi o forte do deputado federal Benjamin Maranhão. O parlamentar ‘boicotou’ a posse do colega Manoel Junior na presidência do diretório do PMDB de João Pessoa ocorrida neste final de semana.

Lançado na vida pública como uma sombra do tio, o ex-governador José Maranhão, atual presidente estadual do PMDB, o deputado parece ter se voltado contra o seu “criador” após ter perdido o seu “reinado” no partido.

Durante a convenção que deu posse a Manoel Junior no diretório municipal, o ex-vereador Mangueira, chegou a classificar o parlamentar de Araruna como um “galo de briga” e o acusou de ingratidão para com os colegas que sempre o ajudaram.

Quem também não conseguiu esconder a decepção com o boicote de Benjamin, foi o ex-governador José Maranhão, para quem Benjamin já deixou de ser pupilo há muito tempo. Cotado para ser o “puxador de votos do PMDB” na eleição para deputado federal, Maranhão a todo o momento tem recebido solidariedade dos seus eleitores após a conduta egoísta e deselegante do sobrinho que tanto ajudou.

Outro fato que magoou bastante José Maranhão, foi Benjamin ter indicado cargos na gestão de Luciano Cartaxo sem consultar o partido, nem o próprio tio, vendendo uma "mercadoria que não poderia entregar". No 2º turno das eleições do ano passado, enquanto Zé Maranhão optava pela justa neutralidade, Benjamin anunciava apoio ao candidato virtualmente eleito, justamente o que ele mais atacava no 1º turno.

Vale lembrar a Paraíba que, como parlamentar, Benjamin deixou muito a desejar durante os anos que esteve em Brasília. Seu nome quase sempre aparece na mídia apenas vinculado a problemas e sua antipatia coloca em xeque sua própria condição como homem público.

Em Brasília, Benjamin também responde no Supremo Tribunal Federal (STF) ação penal pelos crimes de corrupção passiva, fraude em licitação e formação de quadrilha. Em outubro do ano passado, a ministra Rosa Weber, determinou a quebra do sigilo bancário do deputado.

De acordo com a maioria dos cientistas políticos do estado, a situação de Benjamin para conseguir a sua reeleição é periclitante. Isolado politicamente no PMDB, corre o risco de perder quase todos os apoios capitaneanos pelo tio na eleição passada.



PB Agora  

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