Espírito de porco?!

Diz o dicionário que “Espírito de porco é uma expressão idiomática utilizada para se referir a uma pessoa cruel, ranzinza, que se especializa em complicar situações ou em causar constrangimentos.” Fechei as aspas e vou em frente. Desde ontem que um grupo derrotado nas eleições passadas choraminga pelas colunas dizendo-se vítima dos chamados “espíritos de porco”. Esse mesmo grupo constrangeu, praticou crueldades, foi razinza e perverso quando lutava para derrotar o governador Ricardo Coutinho.

A perversidade foi tanta que nem a família do governador escapou. Divulgou-se vídeo apócrifo contando a intimidade da família de Ricardo, chamaram-no de cruel, de perverso, de perseguidor, anunciaram o fim dos maus tratos e a volta do beijinho na face e tapinha nas costas, em suma, quase destroçaram o homem.

O mago provou que era duro na queda e ganhou a eleição. Aí, depois de ver a porca torcer o rabo, o caldo entornar, os sonhos transformarem-se em pesadelos, começou o chororô pelos cantos, os lamentos daqueles que não sabem viver longe das tetas do Governo, o help help dos que apostaram num projeto de governo e deram com os burros n`água.

Nada mais cômodo, portanto, para esse grupo, do que se fazer de vítima, choramingar e rasgar as roupas para tentar despertar a piedade de quem sofreu cacete o ano inteiro e não tem a obrigação de oferecer perdão.

Se os que viram todas essas sacanagens acontecerem são espíritos de porcos, os acusadores de hoje podem ser chamados de almas penadas, parentes do capêta e hienas dissimuladas que dão o bote e escondem a unha.

 

FONTE: Tião Lucena