segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vital agradece lembrança do nome para TCU, mas prefere aguardar reunião do partido

Vital agradece lembrança do nome para TCU, mas prefere aguardar reunião do partido
 Apesar do amplo favoritismo posto pela imprensa nacional que dá como certa a indicação do senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, o paraibano prefere o clima de pês no chão e agradece a lembrança do seu nome para o cargo. Vital garantiu que o seu partido ainda vai se reunir para definir o assunto.

“É muito honroso, mas o PMDB não me indicou ainda e vai discutir isso internamente”, afirmou o senador Vital do Rêgo, sobre a indicação para a vaga de Ministro do TCU.

Há poucos dias o Palácio do Planalto fez chegar aos parlamentares do PMDB no Senado a mensagem de que aceita a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB) para o Tribunal de Contas da União se o partido apoiar o nome de José Eduardo Cardozo para o Supremo Tribunal Federal. A matéria foi publicada no portal IG. De acordo com a notícia, caso Cardozo vá mesmo para o STF, a Justiça poderia ficar com o Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams.

Esta semana a Folha de São Paulo publicou que “caciques” do PMDB teriam sinalizados à presidenta Dilma Rousseff que, se ela indicar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a vaga do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), a indicação será barrada pelo partido no Senado, que tem a prerrogativa constitucional de analisá-la. Maior bancada da Casa, o PMDB tem entre seus próceres alguns dos alvos de ações da Polícia Federal, subordinada à pasta chefiada por Cardozo durante a campanhas eleitorais de 2014.

A vaga no STF foi aberta com o anúncio da aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, em julho. A presidenta Dilma Rousseff não tem prazo para promover a substituição, mas deve fazê-lo até o fim do ano. Além de Cardozo, estão no páreo o procurador geral da República, Rodrigo Janot; o ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves; o subprocurador da República Eugênio Aragão; o professor da Universidade de São Paulo Heleno Torres; o professor da Universidade Federal do Paraná Luiz Fachin; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado.

Redação

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