Estresse pode causar ou agravar quadro de arritmia cardíaca
Arritmia cardíaca: Conheça a relação entre os dois problemas e como identificar.
Então síncope, palpitações ou falta de ar podem ser causados por arritmias. Ainda que a maioria seja benigna, algumas podem levar à morte.
A pressão elevada pode facilitar a doença cardíaca em vários níveis, até o molecular. O convívio com situações estressantes e os níveis de adrenalina elevados facilitam "disparos" elétricos no coração, e estes viram contrações prematuras; Essas contrações podem se perpetuar e até ficar sustentadas, substituindo o ritmo normal do coração por ritmos aleatórios.
O estresse físico em excesso e mantido (como pode ser visto em atletas de alta performance) deixa a pessoa mais propensa a arritmias como fibrilação atrial. Estresse crônico como em casos de apneia do sono, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca podem levar a todos os tipos de arritmia, e mesmo morte súbita. Estresse emocional já é um fator comprovado para alterações arrítmicas e mesmo do formato do coração, como a "Síndrome do coração partido" - que por incrível que pareça existe mesmo!
Muitas pessoas também acabam utilizando antidepressivos para tratar de condições psiquiátricas. A maioria dos antidepressivos têm efeitos facilitadores de arritmias, bem como algumas medicações utilizadas em quadros neurológicos.
Existem grupos hoje mesmo em São Paulo que apostam em tratamentos não convencionais como psicoterapia e acupuntura, que visam compensar a psique ou a energia do paciente como forma de reduzir o ônus da doença. Ainda hoje estes trabalhos não têm peso científico, mas acredito que a visão sobre a causa e tratamento das arritmias tende a observar que algumas são dependentes do estado do individuo como um todo, não apenas um coração.
Minha Vida
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