Vené reafirma que aliança com PSB não foi eleitoreira, mas administrativa
Vené revela que não tem mágoa de dissidentes, nega caça as bruxas, e reafirma que aliança com PSB não foi eleitoreira, mas administrativa
Em uma entrevista em que analisou o último processo eleitoral, o deputado federal eleito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) defendeu algumas mudanças no PMDB sem que isso represente punição para os dissidentes. O peemedebista afirmou que não existe caça as bruxas, mas apenas a necessidade do partido debater de forma madura e serena, alguns desencontros que ocorreram no processo eleitoral. Pessoalmente, ele defende que o PMDB esteja fortalecido para 2016.
“Eu não estou propondo a promoção de caça as bruxas. Infelizmente estão interpretando mal as minhas palavras. Agora não adianta colocar para debaixo do tapete, fatos que nós assistimos eu penso que é trabalhar contra o PMDB” disse.
Indagado se guardou algumas mágoas dos peemedebistas dissidentes que não seguiram as determinações do PMDB, tendo inclusive, apoiado candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), ao governo do Estado, Veneziano disse que não. Ao se referir especialmente ao deputado Manoel Junior, Vené disse que não guarda nenhuma mágoa do parlamentar, tendo inclusive, o cumprimentado em Brasília e parabenizado pela recondução a Câmara Federal.
“O ressentimento eu não tenho. Eu não guardo nem nutro esse tipo de sentimento” afirmou.
Em relação ao deputado Trocoly Junior, Veneziano disse que o deputado foi correto com o PMDB no primeiro turno e apenas no segundo turno tomou a decisão de apoiar a candidatura tucana. Ele lembrou que durante todo o primeiro turno, Trocoly defendeu a candidatura peemedebista.
“Nós vamos com muita serenidade e tranquilidade tratar de todos esses assuntos, sem jogar para debaixo do tapete o que ocorreu no processo eleitoral” disse.
Mudanças no comando PMDB - Veneziano também defendeu mudanças no comando do PMDB estadual. Nesse sentido, ele anunciou que o ex-governador Roberto Paulino deverá assumir o comando do partido na Paraíba no lugar do senador eleito José Maranhão, conforme acordo prévio feito pelos peemedebistas. O deputado estadual Gervásio Maia também deverá assumir o comando do PMDB de João Pessoa no lugar de Manoel Junior.
Veneziano Vital do Rego também fez uma espécie de balanço do processo eleitoral da Paraíba, que resultou na reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) no segundo turno das eleições com o apoio expressivo do PMDB. Reforçou que a aliança com o socialista foi a mais coerente possível. Ele disse que vai manter uma reunião com o governador Ricardo Coutinho, assegurando que a aliança do PMDB com o PSB no segundo turno não foi tão somente eleitoral, mas sim administrativa.
- O governador me disse que ia tirar uns dias de descanso e ao voltar iríamos conversar exatamente sobre os projetos administrativos. Não se trata da presença do PMDB no governo, de ocupação de cargos. O partido não condicionou nada - destacou o deputado eleito. Conforme Veneziano, assuntos sobre cargos não foi tocado com o governador Ricardo Coutinho. Enfático, ele disse que a composição foi focada em projetos.
- A aliança que foi mantida e sacramentada com Ricardo, ela foi muito tranquila e pontual. Nós temos um projeto político administrativo. Nós queremos colaborar e o governador nos disse que queria receber essa colaboração - enfatizou. Ainda analisando o processo eleitoral, Veneziano disse a posição do PMDB de levar uma candidatura própria ao governo do Estado, mesmo em meio as dificuldades, foi acertada.
Sem a candidatura própria, o partido segundo ele, não teria conseguido eleger mais um senador e ainda fortalecer a sua bancada na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. “O PMDB cumpriu com a sua missão como um partido grande e partido que sabe o quanto pode oferecer. E ofereceu. Por isso demos uma pequena contribuição para a justa vitória do governador Ricardo Coutinho” afirmou.
Em um recado direto para os tucanos, Vené destacou que a vitória de Ricardo Coutinho serviu para mostrar que no Estado não existe ninguém imbatível. “Eu penso que essa eleição além do próprio resultado, mostrou uma mensagem pedagógica de que não existe ninguém invencível nem imbatível” afirmou.
Veneziano também revelou que ligou para o prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT), para parabenizar pela atuação do petista decisiva para ampliar a votação do governador Ricardo Coutinho em João Pessoa. Ele também agradeceu a votação expressiva obtida na Paraíba, principalmente em Campina Grande, quando conquistou mais de 62 mil votos. Disse que estava feliz e profundamente agradecidos aos paraibanos.
Severino Lopes
PBAgora
Indagado se guardou algumas mágoas dos peemedebistas dissidentes que não seguiram as determinações do PMDB, tendo inclusive, apoiado candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), ao governo do Estado, Veneziano disse que não. Ao se referir especialmente ao deputado Manoel Junior, Vené disse que não guarda nenhuma mágoa do parlamentar, tendo inclusive, o cumprimentado em Brasília e parabenizado pela recondução a Câmara Federal.
“O ressentimento eu não tenho. Eu não guardo nem nutro esse tipo de sentimento” afirmou.
Em relação ao deputado Trocoly Junior, Veneziano disse que o deputado foi correto com o PMDB no primeiro turno e apenas no segundo turno tomou a decisão de apoiar a candidatura tucana. Ele lembrou que durante todo o primeiro turno, Trocoly defendeu a candidatura peemedebista.
Mudanças no comando PMDB - Veneziano também defendeu mudanças no comando do PMDB estadual. Nesse sentido, ele anunciou que o ex-governador Roberto Paulino deverá assumir o comando do partido na Paraíba no lugar do senador eleito José Maranhão, conforme acordo prévio feito pelos peemedebistas. O deputado estadual Gervásio Maia também deverá assumir o comando do PMDB de João Pessoa no lugar de Manoel Junior.
- O governador me disse que ia tirar uns dias de descanso e ao voltar iríamos conversar exatamente sobre os projetos administrativos. Não se trata da presença do PMDB no governo, de ocupação de cargos. O partido não condicionou nada - destacou o deputado eleito. Conforme Veneziano, assuntos sobre cargos não foi tocado com o governador Ricardo Coutinho. Enfático, ele disse que a composição foi focada em projetos.
- A aliança que foi mantida e sacramentada com Ricardo, ela foi muito tranquila e pontual. Nós temos um projeto político administrativo. Nós queremos colaborar e o governador nos disse que queria receber essa colaboração - enfatizou. Ainda analisando o processo eleitoral, Veneziano disse a posição do PMDB de levar uma candidatura própria ao governo do Estado, mesmo em meio as dificuldades, foi acertada.
Sem a candidatura própria, o partido segundo ele, não teria conseguido eleger mais um senador e ainda fortalecer a sua bancada na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. “O PMDB cumpriu com a sua missão como um partido grande e partido que sabe o quanto pode oferecer. E ofereceu. Por isso demos uma pequena contribuição para a justa vitória do governador Ricardo Coutinho” afirmou.
Em um recado direto para os tucanos, Vené destacou que a vitória de Ricardo Coutinho serviu para mostrar que no Estado não existe ninguém imbatível. “Eu penso que essa eleição além do próprio resultado, mostrou uma mensagem pedagógica de que não existe ninguém invencível nem imbatível” afirmou.
Veneziano também revelou que ligou para o prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT), para parabenizar pela atuação do petista decisiva para ampliar a votação do governador Ricardo Coutinho em João Pessoa. Ele também agradeceu a votação expressiva obtida na Paraíba, principalmente em Campina Grande, quando conquistou mais de 62 mil votos. Disse que estava feliz e profundamente agradecidos aos paraibanos.
Severino Lopes
PBAgora
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