sábado, 24 de janeiro de 2015

Galdino acusa Ricardo Marcelo de assediar deputados e rebate nota de “tucanos”



Segundo deputado, atual presidente estaria utilizando meios “não republicanos” para cooptar votos de colegas.

O deputado estadual Adriano Galdino (PSB), postulante à Presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), denunciou, na noite desta sexta-feira (23), que o atual presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Ricardo Marcelo (PEN), estaria assediando colegas de parlamento ligados à sua candidatura.

Segundo o socialista, o atual chefe do Poder Legislativo teria enviado emissários para procurar os deputados que já manifestaram apoio à sua candidatura para o biênio 2015-2016 e a do deputado Gervásio Maia (PMDB), para 2017-2018. Ainda de acordo com Galdino, Ricardo Marcelo estaria oferecendo “propostas não republicanas” em troca de votos para a sua reeleição.

“Estamos confiantes na nossa vitória, apesar de já existirem rumores de práticas não republicanas, a exemplo do assédio a deputados que fazem parte do nosso grupo. Já tivemos informações dessas práticas, mas vou preferir não tornar isso público em respeito à instituição que eu pertenço, a Assembleia Legislativa”, disse o deputado em entrevista à Rádio Arapuan FM.

Galdino complementou: “Lamento que o cidadão que já é presidente por sete anos e que quer se perpetuar no poder por mais dois, esteja utilizando essas práticas reprováveis, no sentido de usar a máquina da Assembleia para conseguir apoios, fazendo propostas não republicanas a deputados e mandado emissários procurá-los. Quero agradecer e parabenizar os colegas que tem se mantido firme, ignorando esse tipo de proposta, isso é muito salutar para a democracia. Continuamos firmes e fortes”.

“Nota sem sentido”
Adriano Galdino também rebateu o teor da nota assinada por quatro novos deputados do PSDB, Tovar Correia Lima, Camila Toscano e Bruno Cunha Lima e Manoel Ludgério (PSD), em solidariedade ao também deputado diplomado Renato Gadelha (PSC). O socialista afirmou que, em momento algum, teve a intenção de desrespeitar ou macular a imagem de Gadelha.

“Essa nota não tem sentido. O que disse é que, em se tratando de regimento interno, o plenário é soberano. Então, qualquer decisão que o plenário tomar para modificar ou contrariar o regimento é válido. Foi isso que eu afirmei. Isso é fato, verdadeiro e os deputados que estão chegando à Assembleia, principalmente, os mais novos, logo tomarão conhecimento disso”, afirmou.

 
Da Redação
WSCOM Online

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