quinta-feira, 19 de março de 2015

Governo do Estado reabre Teatro Paulo Pontes neste sábado




O Governo do Estado reinaugura, neste sábado (21), o Teatro Paulo Pontes, localizado no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. Com a reabertura, o local volta a funcionar com sua capacidade total enquanto sala de espetáculos. O espaço ganhou nova caixa cênica, que possibilita o recebimento de atrações internacionais. Desde julho do ano passado, quando o Espaço Cultural foi reaberto, o Teatro Paulo Pontes voltou a abrigar atividades, porém, o ambiente funcionava apenas como auditório. A solenidade de reinauguração começa às 19h e homenageia o ator e diretor Marcos Pinto, morto em dezembro do ano passado. A programação inclui os espetáculos “Amálgama” (Cia Lunay, dança) e “A Saga de Daluz” (Grupo Geca, teatro). A entrada é gratuita.
Um dos destaques da reforma do Paulo Pontes é a acessibilidade. Dos 660 lugares disponíveis, 640 são poltronas convencionais, 14 lugares para cadeirantes e seis assentos para portadores de necessidades especiais. Administrado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), o teatro também passa a ter rampas e outras melhorias para permitir o acesso da população com mobilidade reduzida. O ambiente é climatizado, recebeu modernas instalações de som e iluminação e possui seis camarins, sendo dois individuais.

Espetáculo – Após a solenidade de reabertura, a Cia Lunay de Dança sobe ao palco com o espetáculo “Amálgama”. O projeto propõe uma performance coreográfica de múltiplas linguagens, que se caracteriza pelo processo de criação colaborativo a partir do encontro de artistas, pesquisadores, músicos e capoeiristas. O espetáculo é realizado pela Cia Lunay, que existe desde 2003, dirigida por Kilma Farias.

Homenagem - Como parte da homenagem ao ator e diretor Marcos Pinto, o Grupo Experimental Cena Aberta (Geca) apresenta o espetáculo “A Saga de Daluz”, um dos últimos trabalhos dirigidos pelo artista. O coordenador de teatro Funesc, Daniel Porpino destaca que a peça foi vencedora da 16ª Mostra Estadual de Teatro e Dança – a última com caráter competitivo realizada pela Fundação e lembra a importância do artista para a cena local, justificando a homenagem.

A montagem do espetáculo aproveita a beleza poética e satírica, pincelada pelo humor sagaz da cultura popular. Essa é a história de um casal em convulsão, verso tirado da rima de uma canção. “Depois de quase 20 anos, surge uma nova situação, a chegada de uma nova criança, menino ou menina, eis a questão: nascer ou não nascer, essa é a grande confusão”, diz a sinopse da peça. O trabalho é baseado nas obras “Porque a Noiva Botou o Noivo na Justiça” (Lourdes Ramalho) e “Como Nasce um Cabra da Peste” (Altimar Pimentel), com adaptação e direção de Marcos Pinto. 

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