quarta-feira, 11 de março de 2015

Tião Gomes reclama do fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais
 
Foto: ParaibaOnline
 
O presidente da executiva estadual do PSL, deputado estadual Tião Gomes não achou nada boa a votação, em primeiro turno, do fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.
A proposta em Emenda à Constituição é do ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e faz parte de um grupo de matérias relacionadas à reforma política que tramita no Senado Federal
Segundo ele, os partidos pequenos vão se acabar e a emenda representa um atraso para a política nacional e culpa os grandes partidos pela ganância de cresceram ainda mais. “Isso só vai beneficiar partidos como o PMDB, PT, PSDB e os partidos pequenos vão ter problemas porque não vai ter mais coligações. Nós temos agora que construir um partido diferente “, disse.
Tião Gomes citou como exemplo o seu partido, o PSL, que conseguiu eleger dois deputados já com dificuldades. “Os partidos grandes querem que só eles elejam deputados estaduais, federais e vereadores. Eles estão preocupados com os partidos pequenos que estão crescendo, a exemplo, do PSL, Solidariedade e do PRO, mas ao mesmo tempo a tendência é se acabarem porque estão castrando esse crescimento. Vai ficar difícil organizar um partido pequeno”, disse.
O deputado disse que o PSL vai continuar lutando e vai procurar a fazer o maior número possível de filiados para promover também o maior número de candidatos a deputado estadual e vereadores.
Tião opinou ainda que os partidos que estão recorrendo à fusão a exemplo do DEM já um mecanismo de defesa para a não extinção partidária.
“È um tipo de defesa. Veja quantos deputados estaduais eleitos por partidos pequenos tem na Assembleia da Paraíba. Acho que tem oito a dez, o que preocupa os grandes porque ninguém quer mais se filiar às altas legendas por conta do coeficiente. Os pequenos aglutinam os políticos que têm votação média a baixa. Eu acho uma mudança muito ruim para a democracia nacional”, avaliou.
Em relação ao voto distrital, o deputado se disse a favor uma vez que não prejudica ninguém. Para ele, se o deputado não tem voto na região dele, então não merece uma vaga em qualquer que seja o parlamento.
“Se eu sou da Região do Brejo, eu tenho que ser votado nesta região. Eu não tenho porque ser votado na região do Sertão. Então, o voto distrital tem essa vantagem: votar nas pessoas que se conhecem, nos políticos de sua região”, observou o deputado.
 
Fonte: Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)

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