segunda-feira, 13 de julho de 2015

Galdino denuncia possíveis desvios e outras irregularidades em prefeitura da PB



Segundo o presidente da ALPB, gestão do prefeito de Pocinhos já gastou o equivalente a R$ 4 milhões só na locação de veículos. Escândalo pode repercutir na mídia nacional.

 
 
O atual prefeito de Pocinhos, Cláudio Chaves Costa (PMN), mais uma vez é foco de denúncias e investigações sobre desmandos administrativos. Em entrevista concedida na tarde do último sábado (11), em um programa de rádio, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB), criticou a administração municipal e garantiu que Pocinhos já recebeu cerca de R$ 62 milhões em recursos, em apenas dois anos e seis meses.

Galdino lamentou que a prefeitura de Pocinhos esteja envolvida em suspeitas de desvios na administração da cidade. Em menos de três anos, a prefeitura já teria investido aproximadamente R$ 4 milhões na locação de veículos. O valor exorbitante chamou a atenção dos produtores da Rede Record de Televisão que garantiram investigar o caso.

“Pocinhos vive um verdadeiro escândalo nacional. Já foram gastos com locação de veículos cerca de R$ 4 milhões, em menos de 3 anos”, denunciou o deputado.

O prefeito também está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado da Paraíba e pela Polícia Federal por suposto superfaturamento em diversos setores da prefeitura.

Ainda de acordo com o presidente da Assembleia, não existe no município de Pocinhos nenhuma obra custeada com recursos próprios. No entanto, já foram investidos cerca de R$ 600 mil em material de construção.

Entre outros desmandos, o prefeito já teria beneficiado quase duas mil pessoas com próteses dentárias, isso equivale a 10% da população pocinhense. E ainda, foram gastos R$ 277 mil em dedetização e higienização das secretarias, sendo que não existe um prédio da Secretaria de Infraestrutura, que foi altamente beneficiada com esse serviço.

Adriano Galdino garante que apenas com a extinção do sopão comunitário e da guarda municipal o prefeito economizou cerca de R$ 1,5 milhões.

De acordo com o Ministério Público, caso seja comprovado o crime, o prefeito pode ser condenado por ato de improbidade administrativa, perder os direitos políticos e pagar multa.
 
WSCOM Online

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