segunda-feira, 13 de julho de 2015

Oposição questiona novo contrato firmado por PMCG para instalação de aterro sanitário em CG

Oposição questiona novo contrato firmado por PMCG para instalação de aterro sanitário em CG
 A forma urgente, e feita em circunstâncias misteriosas com que a PMCG firmou o contrato com uma empresa responsável pelo aterro sanitário de Campina Grande, tem levantado dúvida  a população, e aos vereadores de oposição na cidade.

O vereador Napoleão Maracajá (PCdoB), visitou ao local onde funciona o “novo lixão” da cidade, mas para a surpresa do vereador oposicionista, ele ficou impedido de ter acesso ao local. Os portões estavam fechados e o vereador foi informado de que ele não poderia entrar.

“ Estranhei esta proibição, porque será que não podemos ver lixo? Aliás, tem muita coisa estranha nessa questão do lixo em nossa cidade, o fato é que o governo e membros de sua equipe informam que o contrato com o a terreno de Puxinanã encerrou, não é verdade, e tenho cópia do mesmo” denunciou.

O vereador passou a fazer algumas indagações e levantar suspeitas sobre o novo contrato da Prefeitura com a empresa. Ele questiona se houve por exemplo, licitação para a contratação do novo aterro.

“Então surgem outras questões: por que a mudança? Não houve licitação para a contratação desse novo aterro, estamos falando de um contrato que custará ao povo de Campina quase 3 milhões por apenas 4 meses, ou seja, vamos pagar tudo isso, para despejar o lixo nesse local. Estamos aqui para chamar atenção, para denunciar” indagou.

Para Napoleão Maracajá, nenhum gestor pode agir dessa forma com o dinheiro público, sem prestar qualquer esclarecimento a população. “Nenhum gestor pode fazer isso com dinheiro público, o povo tem o direito a participação, a consulta, a informação. Essa questão tá cheirando mal, tenho uma sensação de algo podre, não no lixo, mas nas transações. Espero que outras pessoas se manifestem, afinal não sou eu o único representante do povo campinense” lamentou.

O deputado federal e ex prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), disse em entrevista a imprensa campinense que achou estranho a pressa com que a PMCG rompeu o contrato com a empresa responsável pelo aterro de Puxinanã e formalizou um novo contato, emergencialmente, num valor superior a R$ 2 milhões.

“É muito estranho a Prefeitura, primeiro, usar uma desculpa que não existe, pois a empresa divulgou a licença ambiental que a Prefeitura estava dizendo não existir, fator que motivou a suspensão do contrato. Depois, vem um contrato num valor tão alto, às pressas, mais de dois milhões de reais, quase dois milhões e meio, sem um motivo plausível ou pelo menos real para apresentar à população”, afirmou Veneziano.

O deputado confirmou que obteve também a informação de que o real motivo da suspensão do contrato é uma dívida da Prefeitura de Campina Grande para com a empresa que mantém o aterro sanitário de Puxinanã, que já chega a quatro meses de atraso. Da mesma forma, ele estranhou a PMCG “aproveitar um motivo inexistente” para gerar um contato superior a R$ 2 milhões com outra empresa. “É, realmente, muito estranho”, disse Veneziano. A empresa responsável pelo aterro sanitário de Puxinanã apresentou nesta quarta-feira (08) a Licença Ambiental para funcionamento do local, desmentindo, assim, a versão da Prefeitura de Campina Grande dando conta de que estaria rescindindo o contrato com a empresa por esta estar irregular e não ter a licença para funcionamento. O documento mostra claramente que a versão da PMCG não procede.

A Licença de Operação confere à empresa Ambiental Soluções Ltda o direito da atividade ‘Aterro Sanitário’ no Sítio Açudinho, zona rural do Município de Puxinanã-PB. Por outro lado, informações repassadas pela empresa dão conta de que o real motivo dasuspensão do contrato é que há quatro meses a Prefeitura de Campina Grande não honra com o pagamento do contrato atual. Novo contrato de R$ 2 milhões – Com a suspensão unilateral do contrato com aAmbiental Soluções Ltda, imediatamente a Prefeitura campinense tratou de formalizar um ‘contrato emergencial’ com outra empresa, que recentemente construiu um aterro sanitário na Alça Sudoeste, em valor superior a R$ 2 milhões, por 120 dias de operação – valor bem acima do contrato atual. Toda esta operação levantou a suspeita do ex-prefeito e atual deputado federalVeneziano Vital do Rêgo. Em entrevista às emissoras de rádio da cidade nesta quarta, ele disse ser muito estranho a pressa com que a Prefeitura rompeu o contrato com a empresa responsável pelo aterro de Puxinanã e formalizou um novo contato, emergencialmente, num valor superior a R$ 2 milhões. “É muito estranho a Prefeitura, primeiro, usar uma desculpa que não existe, pois a empresa divulgou a licença ambiental que a Prefeitura estava dizendo não existir, fator que motivou a suspensão do contrato. Depois, vem um contrato num valor tão alto, às pressas, mais de dois milhões de reais, quase dois milhões e meio, sem um motivo plausível ou pelo menos real para apresentar à população”, afirmou Veneziano. O deputado confirmou que obteve também a informação de que o real motivo dasuspensão do contrato é uma dívida da Prefeitura de Campina Grande para com a empresa que mantém o aterro sanitário de Puxinanã, que já chega a quatro meses de atraso. Da mesma forma, ele estranhou a PMCG “aproveitar um motivo inexistente” para gerar um contato superior a R$ 2 milhões com outra empresa. “É, realmente, muitoestranho”, disse Veneziano.


Severino Lopes

PB Agora

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