Vereador de Campina pede instalação de CPI para investigar STTP
A Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), promete ter um segundo semestre movimentando, o que deve acirrar o debate travado pelos 23 vereadores com assento na Casa. Duas Comissões de Inquérito Parlamentar (CPI), podem ser instalada no Legislativo campinense. O vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) foi o primeiro a pedir a instalação de uma CPI para investigar a Superintendência de Transito e Transportes Públicos(STTP).
Ele revelou que muitas informações concedidas pela instituição para justificar denúncias anônimas eram falsas e que viaturas da STTP não estão sendo utilizadas na cidade por falta de gasolina.
Napoleão ainda disse que os fatos determinantes para a instalação da CPI foi à participação da Policia Militar em blitzes da superintendência e perseguição a alguns segmentos.
- Tudo indica que há altos índices de irregularidades na STTP. No documento consta, inclusive, assinado pelo comandante da Policia Militar, que ele teria participado de blitz com a STTP. Isso não pode. Há um esquema dentro do órgão para arrecadação de dinheiro, para perseguição de determinados seguimentos como os transportes alternativos- denunciou. Alguns vereadores da oposição já se manifestaram favoráveis a instalação da CPI, provavelmente, nesta semana que se inicia.
A outra CPI foi sugerida pelo vereador Alexandre do Sindicato (PROS), e visa investigar os motivos que levaram o Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), a fechar a ala pediátrica da unidade. Alexandre colheu as assinaturas para a instalação da CPI, que precisava de sete assinaturas, obtendo 13 assinaturas na Casa.
o vereador ressaltou que a FAP é uma entidade muito importante para o Estado e já foram feitas diversas mobilizações, tanto por parte da Secretaria de Saúde municipal, como pelos vereadores campinenses e pelo Ministério Público para impedir o fechamento da ala pediátrica.
De acordo com o parlamentar, foram realizadas duas audiências públicas na Câmara Municipal para discutir o assunto, mas a direção do Hospital não se fez presente nas duas ocasiões.
Ele questionou os motivos que a direção do Hospital alega para o fechamento da ala pediátrica, ressaltando que todos estes foram rebatidos de alguma forma.
- A primeira justificativa da FAP foi falta de espaço para atendimento. Depois alegou que seria por questões financeiras, mas a Prefeitura se prontificou a cobrir esse déficit financeiro. E depois a FAP alegou que seria por falta de médicos, mas o Sindicato dos Médicos comprovou com escala, em uma das audiências, que havia médicos suficientes. Tivemos outros depoimentos na CMCG que nos levam a crer que precisamos esclarecer isso – pontuou.
O vereador ressaltou que o papel da CPI é ajudar o Hospital da FAP e garantir os leitos em Campina Grande, e não punir quem quer que seja. Líder do PMDB na Casa, o vereador Olímpio Oliveira (PMDB), não assinou o documento, com pedido de CPI. Em entrevista a Rádio Carutiré AM, ele disse que a bancada de oposição entendeu que o problema de saúde não se resume a FAP.
- Se nós queremos investigar os problemas da saúde de Campina Grande vamos apurar de forma ampla, geral e restrita. Nós precisamos apurar o índice elevado de mortes maternas no ISEA, porque vai ao PSF e não encontra o médico e quando encontra o médico não encontra medicamento, e quando o médico requisita um exame não consegue fazer e quando consegue fazer não recebe o resultado – concluiu.
Severino Lopes
PBAgora
Ele revelou que muitas informações concedidas pela instituição para justificar denúncias anônimas eram falsas e que viaturas da STTP não estão sendo utilizadas na cidade por falta de gasolina.
Napoleão ainda disse que os fatos determinantes para a instalação da CPI foi à participação da Policia Militar em blitzes da superintendência e perseguição a alguns segmentos.
- Tudo indica que há altos índices de irregularidades na STTP. No documento consta, inclusive, assinado pelo comandante da Policia Militar, que ele teria participado de blitz com a STTP. Isso não pode. Há um esquema dentro do órgão para arrecadação de dinheiro, para perseguição de determinados seguimentos como os transportes alternativos- denunciou. Alguns vereadores da oposição já se manifestaram favoráveis a instalação da CPI, provavelmente, nesta semana que se inicia.
A outra CPI foi sugerida pelo vereador Alexandre do Sindicato (PROS), e visa investigar os motivos que levaram o Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), a fechar a ala pediátrica da unidade. Alexandre colheu as assinaturas para a instalação da CPI, que precisava de sete assinaturas, obtendo 13 assinaturas na Casa.
o vereador ressaltou que a FAP é uma entidade muito importante para o Estado e já foram feitas diversas mobilizações, tanto por parte da Secretaria de Saúde municipal, como pelos vereadores campinenses e pelo Ministério Público para impedir o fechamento da ala pediátrica.
De acordo com o parlamentar, foram realizadas duas audiências públicas na Câmara Municipal para discutir o assunto, mas a direção do Hospital não se fez presente nas duas ocasiões.
Ele questionou os motivos que a direção do Hospital alega para o fechamento da ala pediátrica, ressaltando que todos estes foram rebatidos de alguma forma.
- A primeira justificativa da FAP foi falta de espaço para atendimento. Depois alegou que seria por questões financeiras, mas a Prefeitura se prontificou a cobrir esse déficit financeiro. E depois a FAP alegou que seria por falta de médicos, mas o Sindicato dos Médicos comprovou com escala, em uma das audiências, que havia médicos suficientes. Tivemos outros depoimentos na CMCG que nos levam a crer que precisamos esclarecer isso – pontuou.
O vereador ressaltou que o papel da CPI é ajudar o Hospital da FAP e garantir os leitos em Campina Grande, e não punir quem quer que seja. Líder do PMDB na Casa, o vereador Olímpio Oliveira (PMDB), não assinou o documento, com pedido de CPI. Em entrevista a Rádio Carutiré AM, ele disse que a bancada de oposição entendeu que o problema de saúde não se resume a FAP.
- Se nós queremos investigar os problemas da saúde de Campina Grande vamos apurar de forma ampla, geral e restrita. Nós precisamos apurar o índice elevado de mortes maternas no ISEA, porque vai ao PSF e não encontra o médico e quando encontra o médico não encontra medicamento, e quando o médico requisita um exame não consegue fazer e quando consegue fazer não recebe o resultado – concluiu.
Severino Lopes
PBAgora
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