quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



BOM GOSTO DO TIÃO BONITÃO LUCENA !!!

Modismo



Não acredito que uma mulher bonita e bem feita que passou a usar mini-saia por livre e espontânea vontade, cubra as bordas da sua indumentária com a chegada do vento, para evitar que outros vejam os seus segredos íntimos. Se ela optou pela diminuição do pano que enrola o seu corpo, fez isso exatamente para exibir o espetáculo de suas belas pernas e o resto.
No que está mais do que certa.
O que é bonito é para se mostrar mesmo, embora haja o risco de alguém não se controlar diante de tanta fartura e partir para o ataque. Afinal, nem todos se conformam, feito eu, em ver com os olhos e lamber com a testa.
Quando minha mãe era mocinha, ela e as suas colegas conquistaram o direito de mostrar os tornozelos. Ela me dizia que foi um escândalo. As fofoqueiras de Princesa diziam que moças com os tornozelos de fora não passavam de prostitutas.
Ao noivar com o meu pai, a minha mãe já vivia na época das canelas de fora. A turma da punheta ficava endoidecida quando avistava uma canela daquelas fornidas e carnudas passando ao largo da pracinha da matriz.
Eu já alcancei o tempo dos joelhos. Benditos joelhos. Joelhos redondos, cheios de charme, com suas bolachas oscilantes e convidando para o pecado. E quantos pecados! A pobre de Anita quase me mata por causa do joelho dela. Afinei o pescoço, peguei uma palidez mortal que levou o velho Miguel a conduzir-me ao consultório de Doutor Severiano para ele descobrir o mal que me dizimava.
-É punheta, Miguel. Só punheta. Leve o menino para o cabaré, pague uma dona para tirar o queijo dele que ele melhora na hora -, foi o diagnóstico do saudoso Doutor Severiano, pai amoroso da nossa Procuradora l de Justiça, Socorro Diniz.
As mini-saias vieram em seguida, na onda de Roberto Carlos e do ie-ie-ie. As meninas passavam para a escola, com as coxas de fora e as calcinhas mostrando as suas rendas brancas feito nuvens, fazendo Teté Passarinho meter a cabeça na parede para fugir da tentação. As cocotas também são daquele tempo. Hoje voltaram porque o que é bom sempre volta.
Tudo isso me vem a lembrança quando escuto, como escutei agora há pouco, notícias radiofônicas informando que determinada atriz global, aquela mesma que nos brindou com a sua nudez completa na Playboy e nos fez dormir mais tarde somente para vê-la pelada da cintura para cima na televisão, passou o dia todo constrangida durante as filmagens de uma novela, porque estava usando uma mini-saia que subia com o vento e exibia sua curtíssima calcinha rosa choque.
Alguém que viu a cena jura de pés juntos que na frente da calcinha dela estava pregada uma fotografia de Lula, tirada no tempo em que ele era metalúrgico e presidente do Sindicato de São Bernardo.

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