segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Com medo de perder poder, Rosilene Gomes desaprova projeto que impede reeleição na FPF

Com medo de perder poder, Rosilene Gomes desaprova projeto que impede reeleição na FPF
Na semana passada o PBAgora trouxe uma matéria com o ex-presidente do Treze Olavo Rodrigues ameaçando o reinado da presidente da FPF Rosilene Gomes e denunciando a perpetuação do poder da dirigente. Na ocasião, Olavo se lançou candidato a presidente da FPF e para isso, garantiu que já tinha apoio do senador Cássio Cunha Lima. Olavo inclusive tem feito uma mobilização nos bastidores para retirar do cargo a chamada “dama do futebol paraibano”. Como oposição ao atual modelo de administração do futebol paraibano, revelou a existência de um movimento nos bastidores busca consolidar o bloco de oposição.



O projeto que impede a reeleição ilimitada de dirigentes de federações e confederações esportivas e restringe a quatro anos a duração máxima de um mandato, está em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE).



Mesmo temendo perder o poder, a presidente Rosilene Gomes, reagiu com naturalidade a notícia que já tramita no Senado da República, um Projeto de Lei de autoria do senador Cássio Cunha Lima, que impede nepotismo e reeleição ilimitada de dirigentes esportivos em todo o país. Rosilene, mesmo sem aprovar a propositura do senador paraibano, afirmou que vai respeitá-la, quando a mesma entrar em vigor, mas pede ao autor do projeto que o estenda sua limitação aos poderes de todas as esferas públicas.



“Tenho uma grande admiração pelo senador Cássio e recebi a notícia desse seu projeto com naturalidade, pois como sou uma pessoa cumpridora da lei, quando o mesmo entrar em vigor não irei contestá-lo, vou simplesmente cumprir o que mandar a lei. Mas, eu não concordo que esse projeto só nos atinja, eu defendo que ele seja estendido também aos detentores de mandatos em todas as esferas públicas, pois não se poder ter dois pesos e duas medidas”, contou ela.



Mesmo estando há exatos 22 anos, consecutivos, à frente da presidência da FPF, Rosilene Gomes se julga depreendida do cargo e diz que só está onde está por tanto tempo por conta do reconhecimento do seu trabalho por parte dos clubes de futebol do Estado que a reelegem como dirigente da Federação.



“Tenho a minha consciência tranquila de que não estou à frente da federação ao longo destes anos por imposição, pois já fui convidada e recusei para me integrar a outros cargos maiores, como a Fifa e a CBF, e porque estou neste posto por total indicação dos clubes paraibanos. E no dia que eu sentir que não sou mais aceita, não vai nem precisar de lei, eu mesmo deixarei essa atividade que desenvolvo com todo amor e dedicação que tenho ao esporte”, acrescentou ela.




PBAgora com PolíticaPB

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