Campinense perde para Fortaleza mas decide em casa vaga
A Raposa acordou e até tentou diminuir o prejuízo com Bismarck que cruzou rasteiro para Jeferson Maranhense, que pegou muito embaixo e isolou a melhor chance rubro-negra.
No segundo tempo, o técnico Oliveira Canindé deu um "puxão de orelhas" nos jogadores que voltaram melhor. Nos vestiários, ele disse que o time precisava entrar no jogo e marcar pelo menos um gol. O tricolor também voltou do intervalo mais ofensivo. Os mandantes tinha mais posse de bola, ocupavam bem o campo adversário, mas não finalizavam tanto quanto no primeiro tempo. O técnico Vica deciciu, então, trocar João Henrique por André Luís. O atacante aumentou a movimentação da equipe, mas não foi dele o chute que quase originou o terceiro gol. Após cobrança de escanteio, Caucaia ficou com a sobra e encheu o pé. A bola passou rente a trave de Pantera.
O Campinense não conseguia ser a equipe que foi, por exemplo, contra o Sport, no duelo de quartas de final. A marcação e a força nos contragolpes já não eram as mesmas. Com o passar do tempo, o Fortaleza também perdia seu ímpeto. A partida ficou muito mais truncada no meio campo e as oportunidades de gol rareavam.
Aos 38 minutos veio o lance que mais a torcida do Campinense aguardava. Em um lampejo do time que derrubou o Sport na Ilha do Retiro, Panda investiu pela direita e cruzou para Ricardo Maranhão, que bateu firme para as redes: 2 a 1. O jogo voltou a ficar eletrizante no fim, mas as finalizações não encontraram mais o gol. Aos 47, Ricardo Maranhão perdeu a chance de empatar a partida: a bola cabeceada pelo jogador tirou tinta da trave de João Carlos.
O jogo da volta está marcado para as 16h do próximo domingo (03), no Estádio Amigão, em Campina Grande. Para a Raposa, uma vitória simples (1 a 0) garante a classificação. A repetição do resultado leva a decisão para os pênaltis. Ao Leão, um empate basta para chegar à final.
Severino Lopes com Esporte Interativo
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