segunda-feira, 29 de abril de 2013

Veneziano defende consórcios entre cidades, com apoio do Estado, para destinar lixo a usinas que produzam energia


O Pré-candidato a Governador da Paraíba pelo PMDB nas eleições do ano que vem, Veneziano Vital do Rêgo defendeu nesta segunda-feira (29), durante entrevista concedida em João Pessoa, a formalização de consórcios entre as cidades que formam uma mesma região para a destinação do lixo coletado. Segundo ele, a solução é viável, desde que tenha, também, o apoio do Governo do Estado.

Veneziano lembrou que os municípios terão que se adequar à nova legislação, aprovada no final do governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, obrigando as cidades a acabar com os famosos lixões e adotar modelos de destinação de resíduos sólidos. Veneziano lembrou que, durante sua administração, fechou o lixão de Campina Grande e adotou o aterro sanitário, em consórcio com a cidade de Puxinanã, como solução para destino do lixo coleado em Campina.

Porém, Veneziano lembrou que, em Campina Grande, a ação não teve o apoio do Governo do Estado e só foi possível porque Campina tinha uma realidade bem diferente da maioria dos municípios paraibanos, que dependem quase que exclusivamente de repasses federais para sobreviver.

Usinas Verdes - “Temos que formar consórcios para garantir a destinação dos resíduos sólidos coletados, com a adoção das chamadas Usinas Verdes, que transformam estes resíduos em energia. Mas esta ação só será possível para a esmagadora maioria dos municípios paraibanos se tiver a participação do Estado, com apoio técnico e financeiro”, afirmou Veneziano.

O Pré-candidato a governador pelo PMDB afirmou também que a formalização de consórcios e a adoção das Usinas Verdes compõem uma ação efetiva e de resultados, na destinação do lixo recolhido nas cidades. “Só consórcios regionais possibilitam que municípios pequenos possam ter uma saída legal e ambientalmente correta para destinar os resíduos, gerando energia a partir do que é coletado”.

Veneziano lamentou que o Estado tenha se mantido totalmente omisso em relação a um problema tão crucial para as cidades, como é a destinação do lixo coletado. “As cidades correm contra o tempo. Sem recursos próprios suficientes para a adoção de uma solução legal e viável, ficam à mercê de um governo insensível, que não toma qualquer iniciativa em socorro a este grave problema”, afirmou.

Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação & Marketing

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