Cássio deixa nas mãos de RC destino da aliança

Cássio deixa nas mãos de RC destino da aliança em 2014 e condiciona manutenção da dobradinha: “Vai depender da composição da chapa”

Apesar de ratificar que não disputará nenhum cargo eletivo nas eleições de 2014, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) deixou, pela primeira vez, aberta a possibilidade de ‘mudar de ideia’ e colocou nas mãos de Ricardo Coutinho (PSB) a decisão final sobre a formação da aliança para o próximo pleito estadual. As declarações do tucano foram veiculadas em um programa de TV de um canal fechado da Paraíba.

“Quem está na condução do processo é Ricardo Coutinho, ele é quem que vai dar o encaminhamento para conduzirmos, tudo vai depender dos espaços reservados na coligação e depender da própria composição da chapa”, disse o tucano.

Mesmo destacando que o melhor para a Paraíba é manter a aliança e repetir a dobradinha vitoriosa de 2010, Cássio deixa claro que tudo vai depender de uma série de fatores.

“É melhor para a Paraíba manter essa aliança com Ricardo Coutinho para que possamos levar esse projeto à frente, mas isso não depende só de mim nem tampouco do meu partido, depende de Ricardo também”, completou.

ELEGIBILIDADE

Outro ponto comentado por Cássio e que também acaba deixando mais ainda ‘em aberto’ a possibilidade de o tucano ser uma opção na disputa pelo Governo do Estado, no lugar do governador Ricardo Coutinho é o fato de ele (Cássio) não impedir que o partido – PSDB – ou qualquer outro partido aliado faça uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral sobre os candidatos elegíveis em 2014.

“Eu particularmente não vou fazer a consulta, já disse isso, agora não há problema que o meu partido ou qualquer outro partido o faça. Eu já tenho dito de forma reiterada que não vou ser candidato”, afirmou.

O tucano, no entanto, se mostra curioso quanto a resposta para o questionamento, apesar de ratificar inúmeras vezes que não sairá candidato.

“Estar ou não elegível, claro que é um elemento importante para saber quem está apto ou não para disputar e não vejo problema nenhum em alguém querer fazer essa consulta no TSE, mas agora a minha orientação é continuar dando apoio a Ricardo, procurar contribuir com o sucesso do Governo dele, agora o próprio Ricardo terá uma papel importante na definição de tudo”, opinou.

O senador finaliza lembrando que as discussões sobre a formação e postulações postas terão que ser discutidas de uma maneira clara e no momento próprio, ou seja, em 2014.

Márcia Dias, com informações de Henrique Lima

PB Agora