sexta-feira, 29 de julho de 2011

Em sete meses, PAC 2 atinge 37% da meta para o ano

Em sete meses, PAC 2 atinge 37% da meta para o ano
Em seu primeiro balanço, o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) teve execução orçamentária de R$ 10,3 bilhões nos sete meses de Dilma Rousseff como presidente da República --nível semelhante aos R$ 10,5 bilhões do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Esse valor é igual a 37,5% dos R$ 27,5 bilhões estimados para este ano. O montante não inclui pagamentos relacionados ao programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” e foram compilados até o dia 27 deste mês.

Entre 2011 e 2014, o PAC 2 contabilizará, de acordo com as expectativas do governo, R$ 955 bilhões.

“O critério de valores investidos é considerado mais adequado porque não iguala obras e ações de grande complexidade com obras de menor amplitude”, diz no balanço o Ministério do Planejamento, que avalia que as atividades do PAC 2 no período foram realizadas “no ritmo previsto”.

A ministra do Planejamento afirmou que no segundo semestre haverá abertura para apresentação de novos projetos. De acordo com ela, haverá novos balanços depois deste primeiro e que o monitoramento das obras ligadas à Copa do Mundo será feito separadamente. Execução

Contabilizando as execuções orçamentárias do governo, de estatais e do setor privado, o PAC 2 abrangeu R$ 86,4 bilhões no primeiro semestre do governo Dilma.

As ações incluem as áreas de transporte, energia, mobilidade urbana, programa Luz para Todos e recursos hídricos.

Na área de transportes, 86% das obras estão em ritmo adequado, segundo o governo. Há 10% em estado de atenção e 4% preocupantes. Levando-se em conta os valores investidos, 69% das obras de transportes estão em projeto ou em licenciamento, 27% já em obras e 4% em fase de licitação. Nenhuma obra foi concluída nestes sete meses.

O PAC 2 iniciou 431km de novos trechos de rodovia e continuou outros 6,5 mil km. O programa também deu andamento a 3,5 mil km de ferrovias. A iniciativa também investe em 11 aeroportos do país.

Uma das pastas mais abastecidas do governo, o Ministério dos Transportes é pivô de uma crise de gestão, com casos de corrupção que levaram à demissão do agora ex-ministro Alfredo Nascimento e de quadros ligados ao PR e ao PT.


UOL

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