segunda-feira, 25 de julho de 2011

Leite especial para crianças com AIDS

Leite especial para crianças com AIDS
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) adquiriu 4.440 latas do leite especial ‘fórmula infantil’ que será destinado a crianças de 6 meses até um ano de idade, filhos de mulheres portadoras do HIV e, por isso, expostos ao vírus. Para adquirir o produto, o Governo do Estado investiu R$ 36,8 mil do Tesouro do Estado. A partir da próxima semana o alimento já estará disponível nos serviços de saúde especializados.

De acordo com a Gerente Operacional das DTS/Aids e Hepatites Virais da SES, Ivoneide Lucena Pereira, o leite dá para atender as 81 crianças dos serviços de saúde especializados em todo o Estado durante seis meses. “Quando o produto acabar, será feita uma nova compra”, explicou.

A gerente disse que a decisão em comprar leite surgiu depois que ela fez uma visita ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE) Materno Infantil do Hospital Universitário, em João Pessoa. Em conversa com as pediatras, Ivoneide Lucena sentiu a necessidade de adquirir e disponibilizar o produto, já que as mães dessas crianças são carentes e não têm condições de comprar o leite.

Segundo Ivoneide Lucena, as crianças de zero a seis meses também tomam o leite, mas o produto é comprado pelos municípios que recebem recursos do Ministério da Saúde. Como no Estado apenas seis municípios têm direito a essa verba, o Governo da Paraíba vai adquirir o produto para crianças das outras cidades. Além do leite, as crianças também fazem uso do xarope de AZT e as mães tomam o coquetel antiretroviral.

“Agora quando a mãe vier pegar o seu coquetel levará também as 10 latas de leite suficientes para alimentar a criança por um mês. Com mais esse gesto, o Governo do Estado se sensibiliza e mostra que está preocupado e quer melhorar a saúde do povo paraibano, especialmente dos mais carentes e, nesse caso específico, potencializando o tratamento que será mais eficaz para essas crianças e tirando mais uma preocupação das mães que já sofrem por serem portadora do vírus HIV”, observou Ivoneide Lucena Pereira.

Secom-Pb

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