terça-feira, 19 de julho de 2011

TCU: O que Damião Feliciano quer?

 
TCU: O que Damião Feliciano quer?
Prestigio, poder e respeito são sonhos de consumo de qualquer agente público. Esses fazem parte da lista de motivações do deputado paraibano, Damião Feliciano (PDT), que há meses entrou de corpo, alma e comitê na campanha por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU).
Durante décadas, o TCU serviu como uma espécie de aposentadoria de luxo para políticos em fim de carreira. Nos últimos anos, porém, o TCU melhorou sua imagem e passou a despertar o interesse de parlamentares de maior expressão.
 
Na disputa pela vaga que será aberta em agosto com a saída do ministro Ubiratan Aguiar, já existem 13 pré-candidatos.
Juntos, eles representam 1,5 milhão de eleitores, e estão disputando não só um rol de mordomias difíceis de serem encontradas em cargos públicos, mas principalmente acesso a um poder que raramente experimentaram no Parlamento. Pelo TCU, passam todas as bilionárias obras de infraestrutura do Governo Federal.
 
A nomeação dos ministros é feita por meio de rodízio, sempre respeitando a proporcionalidade das escolhas: 1/3 para o Senado, 1/3 para a Câmara e 1/3 para a Presidência.
Desta vez, a disputa se dá entre os deputados e, mais do que nunca, as boas relações não têm sido decisivas nas escolhas. Pesam mais as relações pessoais, o compadrio.
Na volta do recesso parlamentar, Damião Feliciano vai ter ralar muito para bater nomes como Ana Arraes (PSB), Sérgio Brito (PSC-BA), Jovair Arantes (PTB-GO), Milton Monti (PR-SP) e Sérgio Carneiro (PT-BA).

Com IstoÉ
Victor Paiva

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